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Debate é marcado pela manutenção de acervo dos dissídios coletivos



Dando continuidade aos debates, o seminário Justiça do Trabalho e Historiografia: passado e presente chega ao terceiro dia. A mesa “Dissídios coletivos: casos exemplares”, realizada na manhã desta quinta-feira (20), contou com a presença da professora doutora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e gestora do Memorial da Justiça do Trabalho de Pernambuco, Marcília Gama. O debate também foi composto pela juíza do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul, Anitta Lubbe, pela pesquisadora do Centro de Memora do Regional de Minas Gerais, Maria Aparecida Carvalhais, e pelo especialista em digitalização de acervo da memória do Tribunal do Trabalho da Paraíba, Raimundo Normando Madeiro.
 
O terceiro dia do seminário foi iniciado com a gestora do Memorial de Pernambuco, Marcília Gama, acentuando a importância do acervo histórico como uma ampliação de entendimento para os diferentes desdobramentos de cada dissídio coletivo. “Somente por meio de fontes históricas, que arquivistas e pesquisadores catalogam, é possível entender como funciona o Poder Judiciário em sua evolução processual, com relação às reivindicações dos trabalhadores nos dissídios coletivos em seus mais diversos conflitos”, destacou Marcília Gama.


 
Em seguida, a pesquisadora Maria Aparecida, do TRT-MG, falou sobre a importância da manutenção do acervo completo ou até mesmo parcial para catalogar todas as informações a respeito dos processos trabalhistas dentro dos regionais, sendo interessante a não eliminação dessas fontes por parte dos magistrados. “O acervo que está sendo formado tem uma história que deve ser preservada, apesar de muitas varas trabalhistas terem perdido parte do ser acervo, o que dificulta o trabalho do historiador para contribuir com um estudo mais aprofundado sobre as resoluções e transformações históricas dos dissídios”, informou a pesquisadora.
 
Na tarde desta quinta (20), foi realizada a mesa “A Justiça do Trabalho em tempo de Regime Militar”. O debate foi realizado pelo professor doutor da UFPE e ex-procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho da Sexta Região, Everaldo Lopes de Andrade Gaspar, e pelo professor doutor e coordenador do Programa de Pós-Graduação em História da Federal, Antônio Montenegro.
 
A programação iniciada no último dia 18 segue até esta sexta-feira (21). O seminário comemora os dez anos de convênio de preservação do acervo do Judiciário Trabalhista entre o TRT-PE e a UFPE e conta com o apoio do Fórum Nacional Permanente em Defesa da Memória da Justiça do Trabalho (Memojutra). O evento é gratuito, bastando apenas realizar a inscrição pelo site http://vjusticaetrabalho.blogspot.com.br ou no local onde acontecem os debates, no terceiro andar do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) da Federal, no Recife. 
 
Programação
21/8
 
14h30 às 17h30:
Mesa 6 – A Justiça do Trabalho e o trabalhador rural
Professora doutora da UFPE Christine Dabat
Professor doutor da UFPE Antonio Jorge de Siqueira
Desembargador e presidente da Comissão Permanente de Avaliação Documental do TRT-PR e membro do Conselho Deliberativo do Memojutra Cássio Colombo Filho
 
18h às 19h:
Conferência de encerramento
Contribuição dos relatos orais de memória de juízes do trabalho para a Historiografia
Pesquisadora decana sobre as relações de trabalho no Brasil e professora doutora da UniRio Ângela de Castro Gomes
 
Texto e fotos: Renata de Oliveria