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Dom Carlos Coelho, Coronel Othon e São Miguel são as escolas vencedoras do TJC 2016

Escolas participantes reuniram-se no auditório da Fiepe

A culminância do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania (TJC) ocorreu na última sexta-feira (21) no auditório da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), no bairro de Santo Amaro. Na ocasião, alunos das seis escolas estaduais atendidas pelo programa em 2016 – Gilberto Freyre, São Miguel, Estácio Coimbra, Dom Carlos Coelho, Poeta Manoel Bandeira e Coronel Othon – concorreram ao título de melhor trabalho discente em três diferentes categorias: texto, cuja vencedora foi a Escola Dom Carlos Coelho; videoclipe, conquistado pela Escola Coronel Othon, com seu Rap da CLT; e jogos teatrais, pela Escola São Miguel, com a peça Somos diferentes, mas somos competentes. A presidente em exercício do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE), desembargadora Virgínia Malta Canavarro, e o corregedor, desembargador Ivan de Souza Valença Alves, prestigiaram os estudantes.

Escola São Miguel vence na categoria jogos teatrais com a peça Somos diferentes, mas somos competentes

Todos os colégios apresentaram suas produções em videoclipe e jogos teatrais, retratando temas como trabalho informal, exploração infantil, assédio moral, exploração da força de trabalho/ pobreza x ganância, papel do Estado, poluição e reciclagem. Além disso, a banda da Escola Gilberto Freyre interpretou o Hino Nacional e as canções Firework de Katy Perry e Não Quero Dinheiro, Só Quero Amar, de Tim Maia.

Com essa culminância, o TJC chega a 11 anos, período em que foram atendidas cerca de 170 escolas públicas e 40 mil alunos, conforme celebrou o presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 6.ª Região (Amatra VI), José Adelmy da Silva Acioli, “Esse Programa, que já passa de 10 anos, é um orgulho para AmatraVI  e Anamatra [Associação Nacional dos  Magistrados da Justiça do Trabalho]”, destacou.

Juíza Carmem Richlin despede-se do Programa TJC, após 11 anos

O evento também marcou a despedida da juíza Carmem Richlin do Programa. Apesar de continuar na diretoria da AmatraVI, a magistrada, que esteve na coordenação do TJC desde a sua implantação em Pernambuco, passa agora o comando para os também juízes do TRT-PE Rafael Val Nogueira e Márcia de Windsor. “Agradeço a todos que vieram hoje e antes”, expressou a juíza Carmem Richlin, relembrando os momentos emocionantes e divertidos que vivenciou ao longo dos anos de TJC e as várias pessoas que contribuíram para o sucesso do projeto. Por fim, destacou: “Seguem as instituições, como a própria vida, o seu curso natural que é o da mudança, o importante é que as ações continuem”. 

“O Programa não seria o que é hoje - uma referência internacional, reconhecido pela Organização Internacional do Trabalho e aplicado de forma pioneira em Pernambuco --se não fosse o trabalho da colega Carmem Richlin”, afirmou o presidente da Amatra VI, José Acioli em reconhecimento à juíza.

O TJC é realizado anualmente em três etapas, primeiramente a capacitação de professores, que começam a trabalhar assuntos como Direitos Humanos e do Trabalho dentro de sala de aula. Em um segundo momento, magistrados, promotores, advogados médicos e educadores visitam os colégios para assistir às apresentações dos estudantes e participar de um momento “tira dúvidas”. Por fim, ocorre a culminância para escolha dos melhores trabalhos do ano.

Além das já citadas, autoridades de diversos órgãos estiveram presentes na ocasião como as juízas do trabalho Virgínia Lúcia de Sá Bahia, Patrícia Trajano e Adriana Oliveira, o servidor do TRT6 Carlos Alberto, o promotor do Ministério Público Estadual (MPPE) André Felipe, a procuradora do Ministério Público do Trabalho (MPT) Elizabeth Veiga, o advogado Hugor Vitor, o juiz do Tribunal de Justiça (TJPE) Abner Apolinário, a tesoureira da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Pernambuco (OAB-PE), Silvia Nogueira, a representante da Secretaria de Educação de Pernambuco, Gisele Custódia, a GRE Recife Norte, Neusa Pontes, as professoras Shirley Malta e Kátia Monteiro e a médica do trabalho Jandira Dantas. Vários desses profissionais também estiveram nas escolas no momento “tira dúvidas”.

Mais fotos no Flickr do Tribunal

Campeãs de 2016

Texto
1º lugar – Escola Dom Carlos Coelho
2º lugar – Escola Gilberto Freyre
Videoclipe
1º lugar – Escola Coronel Othon – Rap da CLT
2º lugar – Escola Estácio Coimbra – Poluição , o mal da sociedade moderna
Jogos teatrais
1º lugar – Escola São Miguel – Somos diferentes, mas somos competentes

2º lugar – Escola Poeta Manoel Bandeira – Exploração da força de trabalho/ pobreza x ganância

Texto: Helen Falcão

Fotos: Paula Barreto