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Planejamento estratégico do TRT-PE: Novos desafios são lançados para os próximos seis anos

Assessora Kátia Barros falou sobre as etapas da construção do Planejamento Estratégico

Magistrados e servidores se reuniram nesta tarde (29), na Sala de Sessão do Pleno, na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE), para o lançamento do Planejamento Estratégico 2015-2020.  O documento traz os objetivos e as diretrizes que irão guiar as ações do Tribunal nos próximos seis anos.

O planejamento foi elaborado de forma participativa em quatro etapas, como explicou a assessora de gestão estratégica, Kátia do Rego Barros. O primeiro passo foi coletar sugestões junto aos magistrados, servidores e entidades como Ministério Público do Trabalho, a Associação dos Servidores do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (ASTRA6), a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 6ª Região (AMATRA6) e a Associação dos Advogados Trabalhistas de Pernambuco (AATP). Em seguida, as propostas forma debatidas no Fórum de Gestão Estratégica, realizado em agosto de 2014, onde as ideias para o novo planejamento foram consolidadas. Em novembro, houve um novo evento para validação do documento desenvolvido pela Assessoria de Gestão Estratégica (AGE) e, por fim, a aprovação deste pelo Tribunal Pleno, em dezembro.

Ainda de acordo com Kátia Barros, as metas e indicadores do planejamento também foram debatidos com diretores de Varas do Trabalho e de unidades administrativas para que pudessem ter um caráter factível - nem muito altos, de forma a ficarem inatingíveis, nem muito baixos, que não trouxessem desafios.

O presidente do TRT-PE, desembargador Ivanildo da Cunha Andrade, ressaltou que durante a elaboração foi possível identificar os gargalos que dificultam as atividades do Tribunal.  “Esse é o grande ganho do planejamento estratégico: canalizar nossos recursos humanos e materiais para o ponto que possibilita o amadurecimento, o engrandecimento da instituição”, defendeu. O magistrado afirmou, ainda, que o comprometimento de todos que fazem o Tribunal é essencial para a eficácia do Planejamento Estratégico. O mesmo aspecto foi destacado pelo consultor sênior José Augusto Pereira Neves, que acompanhou todo o processo de construção do plano. Para ele a boa comunicação e auxílio mútuo entre os setores é o que faz a máquina institucional funcionar com eficiência.

Atual presidente do TRT-PE, desembargador Ivanildo Andrade, e futura presidente, desembargadora Gisane Barbosa de Araújo participaram do lançamento

Convidado para o evento, o juiz Alexandre Ramos, do TRT de Santa Catarina, deu uma palestra sobre o alinhamento estratégico, apresentando questões que estão por trás do elevado número de litígios trabalhistas e trazendo sugestões para mudar essa realidade. O magistrado levantou quatro principais fatores: a cultura arbitrária da sociedade, que se opõe à do diálogo e dificulta a conciliação entre as partes; a má administração estatal, que sobrecarrega o Poder Judiciário por conta de leis e fiscalização ineficientes; o grande número de advogados no país – 860 mil, segundo o juiz - em comparação ao de magistrados; e o “jeitinho brasileiro”, o fácil descumprimento de normas pela população. Tudo isso traria a desconfortável sensação para magistrados e servidores de estarem “enxugando gelo”, já que, mesmo com o grande volume de julgamentos, o número de processos continua grande.

O Juiz Alexandre Ramos, do TRT-SC, falou sobre o alinhamento estratégico

“Para mudar é preciso mexer na metodologia de processos”, afirmou o magistrado, que trouxe algumas sugestões para conseguir mais resultados com menos esforço. Uma delas foi a de identificar os grandes litigantes e os temas repetitivos, e, a partir daí, realizar audiências públicas, convidando órgãos como o Ministério Público e a Receita Federal. Dentre os benefícios, realizar apenas uma instrução para todos os processos, já que o tipo de ação e a empresa ré são os mesmos em todos os processos, bem como tornar público os desvios cometidos pela empresa, alertando outras instituições públicas.

Para encerrar o evento, a futura presidente do Tribunal, desembargadora Gisane Barbosa de Araújo, destacou que a construção do planejamento estratégico foi apenas uma etapa, que, agora, será preciso colocá-lo em prática. “Sempre poderemos buscar melhorar o nosso serviço público”, pontuou.

Também prestigiaram o evento os desembargadores Eneida Melo Correia de Araújo e Ivan de Souza Valença Alves;  os juízes Patrícia Brandão (ouvidora),  Rafael Val Nogueira ( responsável pela execução trabalhista), Agenor Martins Pereira (coordenador da Escola Judicial) e Saulo Bosco de Medeiros (auxiliar da Corregedoria);  o diretor-geral, Wlademir de Souza Rolim;  o secretário-geral da Presidência, Ayrton Porto; o diretor da Secretaria Administrativa, André Pegado;o diretor da Secretaria de Orçamento e Finanças, Flávio Romero de Oliveira; a diretora da Secretaria de Gestão de Pessoas, Eliane Remígio;  o diretor da Secretaria de Segurança, Transporte e Telefonia, Everson Lemos Araujo; o diretor da Secretaria de Auditoria e Controle Interno, Enoque de Souza e Silva Sobrinho; o presidente da ASTRA6, Ubiratan Marques, entre outros gestores do TRT-PE.

Para conhecer o novo Planejamento Estratégico clique aqui.

Texto: Helen Falcão

Fotos: Elysangela Freitas