Publicada em 07/10/2025 às 11h30
O corregedor do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região e coordenador do Grupo de Trabalho de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas em Pernambuco (GTETP-PE), desembargador Paulo Alcântara, ministrou, no dia 2 de outubro, palestra na Escola de Referência em Ensino Médio Ariano Suassuna, no município de Garanhuns, Agreste de Pernambuco.
Aproveitando a viagem à cidade para a realização de correição na Vara do Trabalho local, o magistrado promoveu a atividade com o objetivo de ampliar a conscientização sobre o tráfico de pessoas — um crime silencioso, cruel e que ainda atinge milhares de vítimas em todo o mundo.
Com o tema “O ser humano nasce para ser livre”, a palestra reuniu cerca de 180 estudantes do ensino médio no auditório da escola. De forma leve e envolvente, o desembargador apresentou vídeos educativos, exemplos reais e reflexões sobre os riscos do aliciamento, especialmente nas redes sociais, onde criminosos se aproveitam da vulnerabilidade e da falta de informação de jovens.
“Muitas vezes, o que parece ser uma boa oportunidade de emprego ou estudo acaba se transformando em um verdadeiro pesadelo”, alertou o magistrado, destacando a importância de reconhecer sinais e denunciar situações suspeitas.
Os alunos participaram ativamente com perguntas e comentários e receberam livretos informativos sobre o enfrentamento ao tráfico de pessoas, distribuídos pelo Subcomitê Regional de Enfrentamento ao Trabalho Escravo, ao Tráfico de Pessoas e de Proteção ao Trabalho do Migrante.
No mesmo dia, às 7h da manhã, o desembargador concedeu entrevista à Rádio Jornal de Garanhuns, levando informações à população local e convidando a sociedade a se engajar na prevenção ao tráfico de pessoas. À tarde, antes da palestra, também concedeu entrevista à TV Asa Branca, afiliada da Rede Globo, ampliando o alcance da mensagem e reforçando o papel da Justiça do Trabalho na defesa da dignidade humana.
Essas ações fazem parte da estratégia do Subcomitê e do GTETP-PE de levar o debate sobre o tráfico de pessoas para o interior do estado, aproximando o tema de comunidades e escolas públicas, especialmente entre jovens e adolescentes, público mais suscetível ao aliciamento.
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