Publicada em 06/09/2023 às 12h04
A participação feminina na magistratura do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região é a terceira maior entre todos os tribunais do Brasil. Em Pernambuco, as mulheres ocupam 55% do quadro, enquanto a média do Judiciário nacional é de 38%. Os dados são do Justiça em Números 2023, levantamento realizado pelo Conselho Nacional de Justiça.
No primeiro grau a predominância é de 56%. Já no segundo grau, das 19 cadeiras preenchidas oito são ocupadas por desembargadoras, incluindo a presidente da Corte, Nise Pedroso. E mais, na Justiça do trabalho pernambucana elas são maioria também quando o assunto é o percentual de servidoras com cargo de confiança ou função comissionada, ocupando 53% das vagas.
Pioneirismo e Políticas
Em 1996, uma desembargadora ocupou pela primeira vez a presidência do TRT-6, Irene de Barros Queiroz. Desde então, oito mulheres já estiveram à frente do Tribunal. Inclusive, entre 2005 e 2007 três desembargadoras ocuparam a Presidência, Vice-Presidência e a Corregedoria, respectivamente, Maria de Lourdes Araújo Cabral de Melo, Josélia Morais da Costa e Eneida Melo Correia de Araújo, fato até então inédito.
Já no começo deste ano o TRT-6 criou o Subcomitê de Incentivo à Participação Feminina, responsável, dentre outras coisas, por propor soluções que promovam o equilíbrio de oportunidades entre homens e mulheres no órgão nas unidades administrativas e judiciárias do Regional; desenvolver ações preventivas contra assédio, violência ou discriminação da mulher no ambiente do trabalho; e promover ações de educação e conscientização sobre o tema da igualdade de gênero.
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Tribunal Regional do Trabalho da Sexta Região (TRT-PE)
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Texto: Léo machado / Imagem: Ana Alice Barros