Publicada em 22/03/2022 às 11h02 (atualizada há 22/03/2022 - 11:06)
A tarde da segunda-feira (21) foi de conhecimento para cerca de 50 participantes da palestra sobre Autoproteção Urbana para Mulheres, que aconteceu na sala do Pleno do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região. Durante duas horas, palestrantes deram dicas sobre o assunto. Ao final do evento, inserido nas comemorações do Dia Internacional da Mulher, houve uma visita ao Centro de Treinamento da Polícia Judicial do TRT-6.
A abertura ficou por conta da vice-presidente e coordenadora do Grupo de Fomento à Participação Feminina desta Corte, desembargadora Nise Pedroso, que falou sobre o prazer de participar da realização do evento. "É uma satisfação fazer parte desta discussão, que desperta tanto interesse em todas nós", comentou.
O coordenador da Comissão de Segurança Permanente do Regional, desembargador Paulo Alcantara foi o mediador do encontro. Ele, que iniciou sua carreira no TRT-6 como agente de segurança, disse que a discussão sobre segurança requer uma reflexão ampla sobre o patriarcado, o contexto e a história da sociedade. Em sua fala, ele leu um trecho do livro "Mulheres, Mitos e Deusas", de Martha Robles.
Os agentes da Polícia Judicial do TRT-6, Rodrigo Hazin, Petrus Barreto e Tatiana Correia, foram os palestrantes do evento. Em uma apresentação com slides, eles trouxeram dados da violência e dicas de como identificar atitudes suspeitas e como se precaver no dia a dia. O coordenador de Segurança Institucional, Rodrigo Hazin lembrou que encontros como este são de grande importância, uma vez que acendem o alerta e multiplicam informações fundamentais para a prevenção.
Participaram da palestra a presidente do TRT-6, desembargadora Maria Clara Saboya, as desembargadoras Dione Nunes Furtado e Socorro Emerenciano, além de magistradas, servidoras e integrantes de outros órgãos públicos. A organização do encontro foi uma parceria entre o Grupo de Fomento à Participação Feminina, a Comissão de Segurança Permanente e a Escola Judicial. Em observância às normas sanitárias de combate à Covid-19, o uso de máscara foi obrigatório e a capacidade de participantes foi respeitada, de acordo com as diretrizes atuais dos órgãos sanitários.
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Texto: Maria Eduarda Vaz / Foto: Roberta Mariz