Publicada em 13/12/2013 às 16h19 (atualizada há 16/12/2013 - 10:40)
Presidente do TRT-PE, desembargador Ivanildo Andrade; reitor da UFPE, Anísio Brasileiro; coordenador da Câmara, Daniel Meira; presidente do TJPE, Jovaldo Nunes; professora Fabíola Lobo; coordenadora do NPJ, Tereza Cristina Tanajô e coordenador das Centrais de Conciliação, juiz Ruy Patu.
Na manhã da sexta-feira (13), o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE), desembargador Ivanildo da Cunha Andrade, prestigiou a solenidade de inauguração da Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem da Faculdade de Direito do Recife (FDR) – unidade acadêmica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O evento aconteceu no edifício anexo da Faculdade, que será a sede da nova Câmara.
A coordenadora do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) da instituição, Tereza Cristina Tanajô, explica que, por meio de um convênio com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), os alunos de Direito, auxiliados por seus professores, colocarão em prática as técnicas de resolução de conflitos de conciliar, mediar e arbitrar. Ela conta, ainda, que cerca de 100 estudantes se interessaram em passar por uma capacitação antes começarem a atuar junto à comunidade.
Em sintonia com o esforço do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em promover o diálogo e a solução negociada de litígios, traduzido na Semana Nacional da Conciliação (02 a 06/12), a coordenadora expôs que “a conciliação, na atual conjuntura jurídica brasileira, é um caminho viável para uma verdadeira e efetiva prestação jurisdicional na solução dos conflitos sociais”.
“Estaremos não apenas desenvolvendo a técnica da conciliação, da mediação e da arbitragem, mas essencialmente criando uma cultura de paz”, explicou o coordenador da Câmara, Daniel Meira, em consonância com o que disse Tereza Tanajô. O docente também falou da necessidade de reduzir o número de disputas levadas ao judiciário, defendendo que os meios alternativos são rápidos e eficientes. Por fim, criticou a “cultura do recurso”, ou seja, o fato de o advogado recorrer inúmeras vezes, mesmo quando percebe que a condenação judicial é apropriada à conduta de seu cliente.
O discurso do presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), desembargador Jovaldo Nunes, também tratou da necessidade de procurar outras formas de resolução de litígios. “Quando um conflito é resolvido aqui, não pode ser levado à Justiça, e a população está precisando de ações como essas”, pontuou o magistrado.
Compuseram a mesa de honra o presidente do TRT-PE; o presidente do TJPE; a coordenadora do NPJ; o coordenador da Câmara; o Reitor da UFPE, Anísio Brasileiro; o presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Pernambuco (AMEPE), desembargador Antenor Cardoso; o coordenador das Centrais de Conciliação, juiz Ruy Patu, e a professora Fabíola Albuquerque Lobo.