Agentes de Segurança do TRT-PE encerram mais um curso de reciclagem

 

Os meses de outubro e novembro foram mais intensos que o habitual para a Divisão de Segurança do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE). Iniciativa do Núcleo de Desenvolvimento de Pessoal do TRT-PE, a edição de 2015 do curso anual de reciclagem para agentes de segurança contou com os profissionais da casa como instrutores, tanto nas aulas teóricas quanto na parte prática.

 

A capacitação teve quatro turmas e recebeu também alunos convidados da Justiça Federal da 5ª Região, dos Regionais trabalhistas da Paraíba e do Piauí, e do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE). As disciplinas ministradas giraram em torno de três eixos temáticos: Uso progressivo da força, de espargidores de pimenta e do dispositivo elétrico incapacitante (SPARK), com o agente Fábio Jorge; Prevenção e combate de incêndios, ministrado pela chefe da Divisão de Segurança, Juliana Bezerra; e Artefatos explosivos, comandado por Uiraquitan Lira. 

 

 

Todos os módulos e seus conteúdos foram preparados e ministrados por agentes de segurança do TRT-PE. A chefe do Núcleo de Desenvolvimento de Pessoal, Andrea Guedes, explica que a ideia é estimular o aprendizado constante dos profissionais de segurança do Regional e, ao mesmo tempo, promover a valorização do servidor. “Se a gente contratasse (para a instrutoria) uma empresa, ainda que especializada, os instrutores não teriam a vivência do dia a dia do Tribunal”, avalia. 

 

Responsável pela disciplina de Artefatos Explosivos, o agente Uiraquitan Lira concorda que a experiência atuando na Justiça do Trabalho é um conhecimento que deve ser aproveitado. “Procuramos adaptar as disciplinas ao nosso cotidiano no desempenho das funções e às instalações. Damos uma atenção ao espaço físico, o que permite que a gente especifique o tipo de ação que o agente pode executar em determinado espaço”, ressalta o instrutor.

 

 

Além do incentivo à instrutoria interna, também merecem destaque as parcerias firmadas para a realização do curso. O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) ofereceu salas e espaços para o treinamento, bem como a 1ª Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE) da Polícia Militar de Pernambuco, que também colocou sua equipe à disposição para a prática de varredura de explosivos.