Publicada em 16/02/2017 às 11h05 (atualizada há 16/02/2017 - 11:22)
Des. Paulo Alcantara, juíza Roberta Araújo e prof. João Maurício Adeodato
Marcando o início das atividades no biênio 2017/2019, a Escola Judicial (EJ6) do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE) promoveu, na tarde dessa quarta-feira (15), a conferência “O Papel do Juiz e das Escolas Judiciais no Século XXI sob o Olhar de Hannah Arendt”, com o professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) João Maurício Adeodato e com o vice-diretor da EJ6, desembargador Paulo Alcantara.
Diretora Nise Pedroso: evento marca início da nova gestão da EJ
A conferência, realizada na sala de sessões do Pleno, no edifício-sede, abordou o pensamento da filósofa alemã Hannah Arendt - influente jornalista, professora e escritora. Abrindo oficialmente o evento, o presidente do TRT-PE, desembargador Ivan de Souza Valença Alves, deu as boas-vindas aos participantes e desejou muito sucesso aos novos dirigentes da Escola. Na sequência, a diretora da EJ6, desembargadora Nise Pedroso, mencionou que o evento marca o início da nova gestão da Escola Judicial, no caminho para alcançar o aprimoramento das atividades de formação de magistrados e servidores, com constante qualificação em diversos campos do conhecimento, a fim de entregar à sociedade, cada vez mais, serviços de excelência.
Prof. João Maurício Adeodato dialogou sobre o pensamento de Hannah Arendt
Atuando como moderadora da conferência, a nova coordenadora da EJ6, juíza Roberta Correa de Araújo, apresentou um breve currículo dos palestrantes. O professor João Maurício Adeodato iniciou a explanação comentando a biografia da filósofa alemã, passando pelas obras e participação política. “Hannah Arendt pregava que a vida contemplativa era formada pelo pensar, pelo querer e pelo julgar. E a capacidade de julgamento está ligada à arte, à estética, ao político e ao jurídico. Para julgar, é preciso imaginação e critério exemplar, colocando-se no lugar do outro, considerando o pensar de outras pessoas”.
Novo papel das escolas jurídicas foi comentando pelo des. Paulo Alcantara
Discorrendo sobre o papel das “Escolas Jurídicas”, o desembargador Paulo Alcantara defendeu que existe uma nova ordem e um novo modo de pensar que traz mudanças, outros pensamentos e ideias, que exigem um aprimoramento contínuo dos magistrados e das Escolas. “Não se pode estagnar, há sempre que se questionar, pois o conceito das atribuições do juiz se amplia. A atualidade exige um magistrado multidisciplinar e as Escolas precisam atender a essa nova realidade”.
A conferência foi prestigiada pelo vice-presidente do TRT-PE, Valdir Carvalho, e pelos desembargadores Eneida Melo Correia de Araújo, Ivanildo da Cunha Andrade, Gisane Barbosa de Araújo, Valéria Gondim Sampaio, Ruy Salathiel de Albuquerque e Mello Ventura, Sergio Torres Teixeira e Eduardo Pugliesi, além de autoridades, magistrados e servidores.
Veja mais fotos da conferência.
Texto: Fábio Nunes
Fotos: Paula Barreto