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ANDRÉ GENN ASSUME PRESIDÊNCIA DO TRT6

“Ousadia e cautela se cruzarão no caminho da mudança”, com esta síntese, no discurso de posse, o desembargador André Genn anunciou a diretriz geral que deve nortear sua gestão. A cerimônia, realizada na última sexta-feira (dia 04), na Oficina Brennand, foi prestigiada por representantes do meio político, jurídico e da sociedade civil. Os desembargadores do TRT6 compuseram a mesa ao lado do ministro do TST Horácio Senna Pires, do Conselheiro do CNJ Marcelo Neves, da desembargadora do TRF5 Margarida Cantarelli, do Vice-Presidente do TJ-PE, Jovaldo Nunes, representando o presidente; do presidente do TRE-PE, Roberto Ferreira; do procurador-chefe do MPT6, Fábio Farias; do presidente da ANAMATRA, juiz Luciano Athayde; da presidente da AMATRA6, Lucina Conforti; do presidente da OAB-PE, Henrique Mariano; do coordenador do Colégio de Corregedores e Presidentes, desembargador Ney José de Freitas; do secretário de estado Tadeu Alencar, representando o governador Eduardo Campos; do secretário municipal Ricardo Soriano, representando o prefeito do Recife, João da Costa; do deputado Sérgio Leite, representando o presidente da Assembleia Legislativa, e do presidente da Câmara Muncipal do Recife, Jurandir Liberal.

Numa análise da atual conjuntura econômica de Pernambuco, o novo presidente do TRT6 lembrou que o estado passa pelo melhor momento de sua história, com muitos investimentos, abertura de indústrias e a geração de grande número de empregos. André Genn afirmou que as perspectivas permitem vislumbrar um futuro sem o assombroso desemprego, que através dos tempos expulsou os nordestinos para o Sudeste do país. Os trabalhadores do Nordeste não serão mais obrigados a dizerem “Adeus, meu lugar”, discursou o presidente, citando verso da conhecida canção Triste Partida, de Patativa do Assaré e Luiz Gonzaga.

O novo presidente do Regional pernambucano afirmou que o Judiciário deve estar apto a mediar as relações de trabalho nessa ascendente fase da economia pernambucana, que naturalmente vai gerar mais demandas. “A estrutura da Justiça do Trabalho se agiganta e precisamos manter a eficiência”, afirmou André Genn. Em sintonia com o atual estágio de desenvolvimento, o presidente antecipou que uma de suas metas prioritárias é a estruturação técnica do processo eletrônico, o que constitui um desafio porque requer investimento, capacitação de pessoal e mesmo uma mudança de cultura. “Trata-se de uma verdadeira revolução, uma vez que permite amplo acesso aos autos e diminui o tempo com as tarefas burocráticas, o qual vai ser revertido para a celeridade dos julgamentos”, defendeu. “Além dessas vantagens, o fim da utilização do papel contribui para a preservação do meio ambiente”, completou André Genn.

Ao agradecer aos colegas desembargadores que compõe o Pleno do TRT6, ele destacou que se tratava de uma honraria haver recebido a missão de conduzir os destinos do Tribunal no próximo biênio (2011-2013) - de forma compartilhada com a desembargadoras Maria Helena Guedes Soares de Pinho (Vice-Presidente) e Gisane Barbosa de Araújo (Corregedora) - que estava cioso da responsabilidade, que se tornava ainda maior por suceder a desembargadora Eneida Melo, cuja gestão, da qual teve orgulho de participar, foi marcada pelo diálogo.

André Genn fez uma referência especial ao pai, o juiz Manoel de Barros, de quem cedo herdou o fascínio pela magistratura e com quem aprendeu a cultivar valores fundamentais ao desempenho das funções do magistrado, como o bom senso a ponderação e o equilíbrio. “Ao meu pai rendo as melhores homenagens”, registrou. O desembargado presidente também destacou a harmonia na convivência com os desembargadores e os juízes do Tribunal, que mantêm o compromisso com uma Justiça eficiente, e o elevado nível de capacitação dos servidores. Nesse sentido, ressaltou a importância da Escola de Magistratura da Sexta Região, dirigida pelo desembargador Pedro Paulo Pereira Nóbrega, para o aperfeiçoamento contínuo de magistrados e servidores.
O diálogo, anunciou o presidente, vai ser uma das marcas de sua gestão. Assim, sua administração está aberta a sugestões das entidades de classe (AMATRA6, SINTRAJUF, ASTRA). “As portas estarão abertas para os advogados e procuradores”, completou.

Na cerimônia de transmissão de cargo, Eneida Melo disse que o mandato lhe proporcionou felicidade e que chegava ao final da gestão com o sentimento do dever cumprido. “O novo presidente, o desembargador André Genn, possui o perfil para preservar os valores consagrados pela tradição do nosso TRT e a capacidade para tornar o Tribunal ainda mais eficiente”, destacou a ex-presidente.