Publicada em 26/07/2011 às 09h00
Implantado em 2005 aqui em Pernambuco, o Programa Trabalho, Justiça e Cidadania ganha uma nova edição. Aberta na manhã de ontem (25), a nova rodada do programa dá continuidade à formação de professores para atuarem no estreitamento das relações entre o Judiciário e a comunidade. Isso por meio, dentre outras ações, do auxílio ao desenvolvimento da cidadania, do estímulo ao respeito aos direitos humanos e da defesa do acesso à justiça.
Executada pela Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da Sexta Região (Amatra 6), a iniciativa tem sido bem avaliada pelos professores-participantes. De acordo com a técnica pedagógica da GRE Recife Norte, Waldilma Batista, é comum observar uma mudança positiva no comportamento dos alunos das escolas participantes. Esse quadro serve de estímulo para a presidente da Amatra 6, a juíza Luciana Conforti, trabalhar pela ampliação do programa. Ela explica que a ideia é ampliar o programa em parceria com o Regional pernambucano. Também por meio de cooperação com estudantes universitários, os quais podem atuar ao lado dos professores, como multiplicadores nos colégios. Luciana ainda tem em mente a interiorização da iniciativa e a construção de parcerias com entidades como a Associação dos Advogados Trabalhistas de Pernambuco (AATP) e a Associação dos Servidores do Tribunal Regional do Trabalho da Sexta Região (Astra 6).
Nesse clima de crescimento foi feita a abertura do evento, o qual conta, nesta edição, com professores das escolas Professor Motta e Albuquerque, João Barbalho, Erundina Negreiros, Governador Barbosa Lima, Lions de Parnamirim e Maria Amália. Na ocasião, a juíza Luciana Conforti destacou a principal missão do programa: “garantir que os cidadãos conheçam seus direitos para que possam ter acesso à justiça, como previsto na Constituição”. Em um segundo momento, a coordenadora da iniciativa em Pernambuco, juíza Carmen Richlin, registrou o pioneirismo do estado na execução do programa. Em seguida, o juiz de direito Abner Apolinário, falou sobre ética, cidadania, direitos fundamentais e algumas questões tratadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Hoje (26) é a vez do juiz trabalhista Hugo Melo e, amanhã (27), do também juiz trabalhista André Luiz Machado.
Depois é o momento de os educadores realizarem trabalhos em sala de aula para transmissão dos assuntos abordados. Essa ação é decisiva para o êxito do terceiro momento da iniciativa: um tira-dúvidas, no qual juízes, membros do Ministério Público e advogados esclarecem questionamentos dos alunos. Estes retribuem com apresentações artísticas. Para encerrar, acontece, em um quarto momento, a culminância, com a reunião das escolas participantes para apresentação de trabalhos nos suportes videoclipe, cordel e jogo teatral e premiação dos colégios vencedores. A expectativa é que, este ano, a culminância aconteça no dia 18 de novembro, já próximo do final do ano letivo, coroando todo o trabalho realizado durante o ano, por professores e por parceiros, como os juízes, membros do MP e advogados que atuam junto ao Programa Trabalho, Justiça e Cidadania.