Publicada em 08/03/2012 às 09h00
Irene de Barros Queiroz foi a primeira mulher a assumir a presidência do TRT-PE, entre 1996 e 1998
A ascensão profissional das mulheres dentro da sociedade encontra um bom exemplo no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região. Elas constituem a maioria nas diversas funções.
No Tribunal Pleno, de um total de 19 membros, 11 são mulheres. Atualmente, o quadro de magistrados tem 150 integrantes, dos quais 80 são do sexo feminino e 70 do masculino. Já no que se refere ao quadro dos 1844 servidores, 932 são mulheres e 912 homens.
Além de maioria, as mulheres vêm exercendo as mais altas funções do TRT-PE. Já em 1996 uma juíza assumiu a presidência do Regional pernambucano. Foi a magistrada Irene de Barros Queiroz, que permaneceu à frente do Tribunal até 1998. Depois dela, outras quatro desembargadoras dirigiram o TRT6: Ana Maria Schuler Gomes (2001-2003), Maria de Lourdes Cabral de Melo (2005-2007), Josélia Morais da Costa (2007-2009) e Eneida Melo Correia de Araújo (2009-2011). Merece destaque o fato de que, na gestão de Lourdes Cabral, as três funções diretivas do TRT eram exercidas por desembargadoras, com Josélia Morais na Vice-Presidência e Eneida Melo na Corregedoria.
Seguindo a tendência, atualmente a Vice-Presidência e a corregedoria são dirigidas por mulheres: as desembargadoras Maria Helena Guedes Soares de Pinho Maciel e Gisane Barbosa de Araújo, respectivamente.
Além disso, tanto magistrados como servidores têm à frente de suas associações de classe representantes do sexo feminino. A Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da Sexta Região (Amatra6) é dirigida pela juíza Luciana Conforti e o Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal em Pernambuco é comandado por Jacqueline Albuquerque.