Publicada em 20/09/2013 às 19h43 (atualizada há 23/09/2013 - 09:01)

Ministro Ives Gandra (C) na cerimônia de leitura da ata de correição
O Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, Ministro Ives Gandra Martins Filho, encerrou na tarde desta sexta-feira (20) a Correição Ordinária no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE), iniciada na segunda-feira (16).
Durante a cerimônia de encerramento, o Corregedor-Geral, na leitura da ata que apresenta os resultados da Correição, destacou a produtividade do TRT-PE, que neste primeiro semestre atingiu uma taxa de 109,9%, ou seja, o Tribunal julgou todos os processos recebidos e mais cerca de 10% desse número, diminuindo o estoque de processos remanescentes. O desempenho é o terceiro melhor dentre os Tribunais Regionais do Trabalho.
Segundo o presidente do TRT-PE, Desembargador Ivanildo da Cunha Andrade, os altos índices de produtividade ratificam a tradição do Regional na realização de julgamentos de reconhecida celeridade e eficiência.

Presidente do TRT-PE, desembargador Ivanildo Andrade, fala sobre a Correição
Outra atividade do Regional pernambucano que recebeu elogios foi a implantação do Processo Judicial Eletrônico (PJe), que o Ministro considerou como um dos exemplos mais bem sucedidos do país. Inaugurado em setembro de 2012, o PJe já deve estar disponível em 84% das Varas da Sexta Região até o final de 2013, chegando às 23 varas da capital em novembro próximo.
Nesse cenário, informou que a composição da equipe de Tecnologia da Informação do Regional está adequada ao que recomenda o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), contribuindo muito, inclusive, com o desenvolvimento do PJe em nível nacional, uma vez que cedeu 11 analistas ao TST/CSJT para o aperfeiçoamento e atualização dessa plataforma digital.
A Escola Judicial do TRT da 6ª Região (EJTRT-6), que tem como diretor o Desembargador André Genn, também recebeu elogios do Corregedor, o qual afirmou que a unidade “notabiliza-se pelo seu alto nível de excelência”. O Ministro citou como exemplo o projeto inovador para a capacitação em Processo Judicial Eletrônico (PJe-JT), cujas aulas se dão por meio de videoconferência, enfatizando que tal estratégia “permite que o servidor se mantenha em sua unidade de trabalho durante a capacitação”. Parte do sucesso do PJe, o Ministro atribuiu à forma de treinamento realizado pela Escola.

Desembargador André Genn, que dirige a Escola Judicial
Mais um aspecto sublinhado pelo Corregedor foi “a harmonia entre os dirigentes e entre estes e gestões passadas”, o que garante a continuidade de projetos que por sua complexidade exigem mais que o tempo de dois anos de uma gestão para serem concluídos.
Dentre as recomendações expostas no final da solenidade, o Ministro Ives Gandra citou a necessidade de aperfeiçoamento na alimentação dos dados do Programa E-Gestão (Sistema de Gerenciamento de Informações Administrativas e Judiciárias da Justiça do Trabalho), já que este é a “vitrine” da contabilidade oficial da Justiça Trabalhista.
Antes de passar a palavra ao presidente do TRT-PE, Desembargador Ivanildo da Cunha Andrade, o Ministro ressaltou a importância da visão de alguém que está de fora, esclarecendo que a Corregedoria-Geral representa “tal ótica externa, o olhar da sociedade para o Tribunal, sociedade esta que espera a excelência na prestação dos serviços jurisdicionais”.
O Desembargador Ivanildo Andrade encerrou a cerimônia expressando que o resultado das diligências mostrou que “o TRT se situa em patamar condizente com a realidade que enfrenta, dando à sociedade a resposta que ela procura quando busca esta casa”. Concordando com as palavras do ministro Ives Gandra, destacou que “a atividade de correição tem um papel fundamental: o pedagógico. Por isso, encaramos a visita com humildade e satisfação, assumindo o compromisso de seguir as recomendações do Corregedor para a melhoria da prestação jurisdicional”.
Após a leitura da ata e o encerramento da sessão, o Ministro Ives Gandra recebeu a imprensa para uma coletiva.