Publicada em 30/09/2013 às 10h31
Fotos: Elysangela Freitas

Juiz Agenor Martins, com equipe de "multiplicadores", faz encerramento de curso.
O treinamento do Processo Judicial Eletrônico (PJe) para os servidores das varas do trabalho do Recife foi concluído na tarde de hoje (27). Nessa etapa foram capacitados servidores do primeiro grupo de varas (1ª à 11ª), que vai receber o PJe no próximo 7 de outubro. A aula de encerramento foi realizada no auditório do prédio da SUDENE e contou com mensagens do juiz Agenor Martins Pereira, coordenador geral da Escola Judicial (EJ6); Eliane Remígio, diretora da Secretaria de Gestão de Pessoas do Tribunal Regional do Trabalho da Sexta Região (TRT-PE); Verônica Tavares¸ secretária executiva da EJ6; Mário dos Santos, chefe da Seção de Educação a Distância da EJ6 e Edilson Monteiro, da Secretaria de Informática.
Responsável por dar início ao encontro, o juiz Agenor Martins lembrou que o fim do treinamento não representa o fim do aprendizado, uma vez que este deve ser constante. Para ele “a própria prática do PJe influenciará no aprendizado e na internalização do conhecimento”. A mensagem de Mário dos Santos também seguiu essa linha de pensamento. Para ele, a própria natureza digital fará com que a nova plataforma esteja em frequente evolução, afirmando que o Ambiente Virtual de Aprendizado ( http://ensino.trt6.jus.br/) se manterá atualizado com essas mudanças, trazendo materiais aperfeiçoados, como vídeos e manuais.
Já Eliane Remígio apresentou um vídeo que lembrou a evolução da tecnologia usada nos processos ao longo da história do Regional. Este rendeu uma série de comentários. Entre os presentes, era possível ouvir “tu lembras disso?” enquanto eram exibidas as fotos de máquinas de escrever e celulares “tijolos”, entre outros objetos representantes de uma época. Diante da recordação dos itens, que agora só existem no Memorial do TRT-PE, Eliane salientou a necessidade de mudar e que “apesar do medo do novo ser parte da natureza humana”, o PJe trará largos benefícios, a exemplo da redução de etapas burocráticas e da atuação do processo como um todo,não apenas em frações dele.

Do manuscrito ao eletrônico. Eliane Remígio fez histórico das tecnologias aplicadas ao processo trabalhista ao longo do tempo.
A expectativa com os efeitos da mudança é sentida por Dulce Correia, servidora da 8ª VT, apesar disso, ela já visualiza benefícios como a redução do “tumulto” de papéis e do número de pessoas que buscam atendimento diariamente na unidade.
Em face dessa transformação, Edilson Monteiro salientou a importância da Segurança da Informação: “enquanto a assinatura no papel depende da sua presença, a assinatura digital depende do certificado digital e da senha”, afirmou. Por isso, é necessário que magistrados e servidores atuem de forma a preservar a segurança de seus dados. Conforme Edilson, há uma série de ações que contribuem para tal, como a escolha de uma senha “forte” – “quanto mais ‘bagunçada’ ela for, melhor”, indicou. Utilizar diferentes caracteres (letras maiúsculas e minúsculas, sinais, números, etc), fazer senhas longas e mudá-las com uma frequência máxima de 2 meses foram algumas dicas do analista.

Servidores assistem à aula de encerramento do módulo em PJe.
A capacitação em PJe para as onze primeiras VTs do Recife aconteceu ao longo de treze encontros, utilizando um método misto de ensino que combinou atividades presenciais, aulas em videoconferência e complementos em EaD (Educação a Distância). A implantação do Processo Eletrônico, por sua vez, acontecerá no dia 7 de outubro no primeiro grupo de varas (1ª à 11ª) e no dia 30 nas demais unidades da Capital (12ª à 23ª).