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CONCILIAÇÃO É TEMA DO 2º DIA DO MÓDULO DE APERFEIÇOAMENTO DE MAGISTRADOS

O coordenador-geral da EJTRT6, juiz do Trabalho Agenor Martins

O segundo dia do 10º Módulo Concentrado de Aperfeiçoamento de Magistrados acontece hoje (22), no auditório da Superintendência do Banco do Brasil, no Cais do Apolo. Na ocasião, magistrados do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE) participam do curso Técnicas de Conciliação, com duração de oito horas-aula entre atividades presenciais e de Educação à Distância (EaD), a serem desenvolvidas posteriormente.

Abrindo o segundo dia, o coordenador-geral da Escola Judicial do TRT-PE (EJTRT6), juiz do Trabalho Agenor Martins, esclareceu que as atividades de hoje dialogam sobre a atual realidade da conciliação na Justiça Trabalhista. O juiz explicou, ainda, que o curso aborda formas de aperfeiçoar tal política, ressaltando que foi desenvolvido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (ENAMAT) e está sendo multiplicado pela EJTRT6 para atender as necessidades regionais.

Na oportunidade, o juiz coordenador da Escola também agradeceu aos representantes do Banco do Brasil, o Superintendente Regional Maurício Rafael Santa Cruz, Superintendente Estadual Maélcio Mauricio Soares, e Superintendente Regional de Governo, Fernando Favoreto, “pela gentileza de ter cedido o espaço para realização do evento”.

Após a abertura, a capacitação começou com a palestra “Técnicas de Juízo Conciliatório”, ministrada, em duas etapas, pelas magistradas do TRT-PE Luciana Conforti e Carla Janaína Moura Lacerda, que participaram do Curso de Formação de Formadores, realizado pela ENAMAT, para atuarem como multiplicadores de conhecimento. Iniciando a exposição, a juíza Carla Janaína explicou que o objetivo do curso é “aperfeiçoar a visão jurisdicional de conciliar” destacando que “através dela se restabelece o convívio pacífico entre as partes”.

A juíza Carla Janaína Moura Lacerda

Na sequência, a juíza abordou a Resolução nº 125/2010, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que dispõe sobre a política judiciária nacional de tratamento adequado dos conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário e trata das novas diretrizes da Semana Nacional de Conciliação, a se realizar em dezembro. A magistrada ressaltou, ainda, a importância de se “disseminar nas instituições privadas e de governo a ideia de que tornar a sociedade menos conflituosa é dever de todos”. Por fim, citou “a educação, o respeito no trato interpessoal, a paciência e a serenidade para promover na conciliação entre as partes” como exemplos de habilidades fundamentais a serem desenvolvidas pelos juízes conciliadores.

Na segunda parte da capacitação, a juíza Luciana Conforti falou que o curso é bastante focado na ética e na solução de conflitos. Sobre as oficinas práticas, que acontecem à tarde, assinalou que a principal finalidade é pensar uma política de conciliação adequada à Sexta Região: “Vamos trabalhar situações práticas que auxiliem nas diretrizes da política que o Tribunal vai implantar”, frisou.

A segunda palestrante, magistrada Luciana Conforti

Confira as fotos:

http://www.flickr.com/photos/89154134@N08/sets/72157636836793573/