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PRÊMIO INNOVARE

Com mais de 460 práticas e monografias inscritas na disputa, Comissão Julgadora escolheu trabalhos de todas as regiões do país

O Prêmio Innovare, uma das premiações mais respeitadas da justiça brasileira, escolheu, este ano, 18 trabalhos para premiação principal e menções honrosas. Os temas são variados, e abrangem desde causas como a de crianças acolhidas em abrigos até estratégias para o combate à corrupção; passando por novos meios para agilizar o julgamento de presos próximos ao fim do cumprimento de pena; soluções para tornar menos difícil os processos de direito de família e a proteção a mulheres vítimas de violência doméstica, com o Botão do Pânico.

O número total de trabalhos em 2013 (463) superou em mais de 12% o do ano passado, mesmo sem a premiação em dinheiro, adotada para cumprir a resolução do CNJ. Todas as regiões do Brasil participaram com iniciativas que têm o objetivo de aprimorar a qualidade e modernizar a Justiça. As categorias mais disputadas foram Advocacia, com 104 inscritos, e Juiz, com 98. Ao longo do ano, as práticas inscritas foram visitadas por mais de 40 consultores do Instituto Innovare, que avaliaram pessoalmente se todas as iniciativas já estavam sendo aplicadas e o seu poder de replicabilidade para outras regiões.

Foram mais de cinco meses de análise formal das práticas e o relatório gerado pelas visitas foi entregue à Comissão Julgadora (formada por 30 personalidades do ramo jurídico, como ministros, desembargadores e juízes brasileiros) no início de outubro para avaliação final, divulgada neste dia 28/11, na cerimônia de premiação no Supremo Tribunal Federal, em Brasília.

A categoria Prêmio Especial, este ano, foi coordenada pela professora Maria Tereza Sadek e deu chance de participação aos profissionais formados em outras áreas do conhecimento. O trabalho escolhido como vencedor é a monografia “O processo judicial eletrônico (PJ-e) compartilhado pela nuvem do sistema de justiça”, que propõe melhorias no sistema de comunicação e troca de dados através do sistema Processo Judicial Eletrônico (PJ-e). O trabalho foi escrito pelo mestre em Ciência da Computação William Guimarães, servidor de carreira há 21 anos, atualmente lotado no Ministério Público de Goiás.

Entre as menções honrosas, os trabalhos também são variados. Na categoria Juiz, a Comissão Julgadora gostou tanto das iniciativas apresentadas que resolveu escolher três menções honrosas, em vez das duas habituais. Foram ganhadores de menções os trabalhos “Gabinete de Combate à Poluição Ambiental e boca de urna”, dos magistrados Flavio Humberto Pascarelli Lopes e Jorsenildo Dourado do Nascimento (Manaus – AM); “Sistema de Perícias Médicas e Conciliações em Matéria Previdenciária”, dos juízes Eduardo Tornetto Picarelli, Fabia Sousa Presser, Graziela Cristine Bündchen Torres e Hermes Siedler da Conceição Júnior (Porto Alegre – RS); e “Projeto Conquistando a Liberdade”, do juiz Deomar Alexandre de Pinho Barroso (Abaetetuba – PA).

Matéria disponível em: www.premioinnovare.com.br