Juiz do Trabalho Hugo Melo

Na quinta-feira, dia 25 de abril, foram celebrados os 70 anos da CLT, com um seminário realizado na Faculdade Marista, no bairro de Apipucos. O desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE) Sergio Torres presidiu a mesa apresentando os palestrantes encarregados de abordar a Relevância das Normas Tutelares em Face das Inovações Estruturais no Âmbito das Relações Trabalhistas, os juízes do TRT6, Ana Freitas, Hugo Melo, Agenor Martins, e o presidente da Academia Pernambucana de Direito do Trabalho (APDT), Fábio Túlio Barroso.

Juíza do Trabalho Ana Freitas

A juíza Ana Freitas fez um levantamento do período histórico que antecedeu a criação da CLT, ressaltando os aspectos que propiciaram a consolidação das leis. Políticas mundiais e nacionais contextualizadas com suas mudanças sociais e econômicas desde a Revolução Francesa e Revolução Industrial, o que foi acarretado desses eventos históricos, como as novas relações de trabalho entre patrão e empregado. “Temos que lembrar que a CLT foi criada por juízes de grande renome”, pontuou a juíza. Em seguida, passou a palavra ao presidente da APDT, Fábio Túlio Barroso, que enumerou e discorreu sobre quatro fases do sindicalismo no Brasil, abordando do anarco-sindicalismo ao neocorpotativismo e as práticas de cada etapa.

Juiz do Trabalho Agenor Martins

Ao final do seminário o professor e juiz do TRT6 Hugo Melo enfatizou o fator de adaptação que a Justiça vem enfrentando. “Reparar os mecanismos para aplicar as leis trabalhistas da melhor forma”, disse. Seu colega Agenor Martins, juiz do Regional, fechou o evento afirmando “Estamos vivendo um momento de revolução para todos os usuários da Justiça do Trabalho”, concluiu.