Publicada em 25/04/2013 às 09h00
Desembargadora Valéria Gondim fala na abertura do evento.
Dentro das comemorações dos 70 anos da CLT, o Getrin6 (Grupo de Trabalho Interinstitucional do TRT6) promoveu nesta quarta-feira (24/04), no auditório da Fundacentro, o “Seminário em Homenagem ao 28 de abril – Dia Mundial da Segurança e da Saúde no Trabalho e em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho”. A desembargadora Valéria Gondim, que com a juíza Patrícia Brandão é gestora Regional do Programa Nacional de Prevenção de Acidentes, representou o TRT-PE e compôs a mesa de abertura do seminário ao lado do diretor da Fundacentro, Maurício Viana, do procurador do Trabalho Leonardo Mendonça, do procurador federal Hudson Pinheiro, da fiscal do trabalho Simone Holmes, do integrante da FIEPE Clóvis Veloso de Queiroz Neto e do diretor do Sindicato Marreta do Recife Luiz Carlos.
Após a abertura do evento houve a explanação sobre os relatórios de acidentes graves e fatais entregues pelo Ministério do Trabalho e Emprego no dia de ontem ao Ministério Público do Trabalho e à Advocacia-Geral da União.
Simone Holmes, da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Pernambuco (SRTE/PE) informou que, como meta do plano plurianual, todas as superintendências do trabalho realizam uma análise dos acidentes de trabalho graves e fatais, remetendo os relatórios depois ao Ministério Público do Trabalho e à AGU. “Um acidente não acontece por acaso, quando analisamos encontramos inúmeras causas que contribuem para que o acidente aconteça”, disse Simone. Ela acrescentou que os acidentes ocorrem sempre por descumprimento de normas básicas de segurança. Simone Holmes afirmou por fim que a SRTE não quer colocar a culpa em ninguém, mas “ver o que pode ser feito em termos de prevenção”.
Simone Holmes, fiscal do Trabalho, comenta relatórios de acidentes de
Segundo o procurador federal Hudson Pinheiro, “a sociedade ainda pensa pouco em saúde do trabalhador, o tema ainda não está culturalmente enraizado em nossa cidade”. Mas o ajuizamento de ações regressivas, em que a AGU pede que o empregador que deu causa aos acidentes indenize a previdência social pelo pagamento de aposentadoria à vítima ou de pensão a dependente, vai ter também um papel pedagógico, avalia Hudson. Para o procurador do trabalho Leonardo Mendonça, quem é responsável pelos acidentes de trabalho tem de ser punido exemplarmente, visto que as análises demonstram que quase a totalidade dos acidentes pode ser prevenida.
Em seguida aconteceu a palestra sobre a NR12, que trata da segurança no trabalho em máquinas e equipamentos, ministrada pelo fiscal do trabalho Carlos Silva e pelo coordenador de segurança da CNI Clóvis Veloso de Queiroz Neto. Dos acidentes de trabalho um quarto acontece no uso de máquinas.
Carlos Silva, fiscal do Trabalho durante palestra sobre NR12