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TRANSPARÊNCIA É A PALAVRA DE ORDEM DO SÉCULO XXI, AFIRMA MINISTRA ELIANA CALMON

A ministra do STJ, Eliana Calmon, fez nesta terça-feira (26/02) a palestra de abertura do segundo dia do Encontro Nacional de Comunicação do Poder Judiciário, no auditório do Conselho da Justiça Federal, em Brasília.

Ex-conselheira do CNJ no cargo de Corregedora Nacional de Justiça e atual diretora-geral da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), a ministra falou sobre a importância da comunicação para o Judiciário. Ela destacou que o Judiciário precisa remover uma cultura de quatrocentos anos, a qual começou a ser oficialmente mudada com a Constituição de 1988. “Não é fácil, mas já avançamos a passos largos, especialmente nos últimos cinco anos, após a criação do CNJ”, disse Eliana Calmon.

A ministra lembrou que até 1988 os órgãos públicos não davam satisfação à sociedade e que o Judiciário tinha uma cultura hermética, não precisava deixar transparecer o que se passava em sua administração. “O Judiciário tem que se aproximar mais dos jurisdicionados, entrar sintonia com a sociedade, ouvir a voz das ruas”, sublinhou a ministra.

“Fazer e cumprir obrigação não é notícia, precisamos mostrar à sociedade que estamos mudando”, defendeu a ministra. Eliana Calmon afirmou que o trabalho das assessorias de imprensa é imprescindível e deve ser feito com transparência e profissionalismo para que a sociedade perceba que o Poder Judiciário atua como ponto de equilíbrio entre os poderes, como garantidor das políticas públicas, dos direitos humanos e dos interesses sociais contra o mercado. “O que não é selecionado pela mídia praticamente não existe”, disse Eliana Calmon.

Para a ministra Eliana Calmon não adianta o Judiciário mostrar à sociedade como ele se vê, é preciso que o Judiciário saiba como é que a sociedade o enxerga.