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ESCOLA FORMA MULTIPLICADORES PARA CAPACITAÇÃO NO PJE-JT

Os servidores das Varas do Trabalho de Recife iniciaram nesta segunda-feira, 10 de junho, treinamento promovido pela Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (EJTRT6), projeto este inovador para a capacitação em Processo Judicial Eletrônico (PJe-JT). O novo método consiste em um formato misto, composto de aulas presenciais e a distância, por meio de videoconferência.

As aulas estão sendo ministradas pelos servidores Ricardo Sales Cardoso, da 2ª vara de Igarassu, e Glauber Pessoa Soares, da 2ª VT do Cabo, das 8h às 17h, até 13 de junho. A primeira fase da capacitação contempla duas turmas: uma com aulas na sede do Regional, no Cais do Apolo e outra na Escola Judicial, na Encruzilhada. As lições desta semana vão capacitar dois servidores de cada vara da capital, que posteriormente vão atuar como multiplicadores de aprendizagem junto aos colegas, nas unidades trabalhistas.

Finda a primeira etapa, os servidores capacitados darão continuidade ao treinamento no local de trabalho. As videoconferências nas varas serão realizadas semanalmente e, igualmente, a cada semana, os servidores deverão realizar atividades de fixação. Os multiplicadores, nas unidades, vão funcionar como monitores, acompanhando, dando suporte e tirando as dúvidas dos colegas.

Os servidores serão treinados em um ambiente simulado, possibilitando um aprendizado paulatino e gradual, ao longo de algumas semanas, sem afetar os trâmites processuais. Tal método traz alguns benefícios, a exemplo de evitar a ocorrência de erros ou retrabalho, em contraponto ao formato antigo, que durava apenas uma semana, e gerava tais problemas, sobretudo porque não dava a oportunidade efetiva de o servidor se habituar ao novo sistema.

O juiz Agenor Martins Pereira, coordenador-geral da EJTRT6, deu as boas-vindas à turma na abertura do treinamento. Ressaltando a importância da boa vontade de receber o PJe, destacou que o aprendizado contínuo vai “gerar maior segurança no uso da ferramenta” e que, apesar desse momento inicial de transição poder trazer resistência e inquietudes, complementou que “o PJe vai se adequar à rotina de forma natural, como aconteceu na época da máquina de datilografia”.

O magistrado coordenador da EJ6 falou também que à medida que avançam a implantação e a capacitação do Pje, além dos benefícios de otimizar os procedimentos da justiça, trazer mais celeridade e economia aos processos, transtornos causados por serviços mecânicas, como carregar pesados volumes, e até mesmo a ocorrência de problemas de saúde gerados pela exposição aos autos empoeirados, deixarão de existir.

O ambiente simulado do Pje pode ser acessado pelo site do Tribunal, inclusive de forma segmentada: os envolvidos, a exemplo de magistrados, servidores e advogados, têm links próprios, que facilitam a capacitação. O portal também têm disponibilizados vídeos e manuais.