Publicada em 01/12/2014 às 09h22
Pela primeira vez, uma instituição pública de Pernambuco decide implantar um modelo de qualidade com o objetivo de aperfeiçoar suas técnicas de produção e de teste de software. O Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE) inicia, este mês, um processo de qualificação realizado pelo Softexrecife para se adequar às exigências do selo MPT.Br, níveis 1 e 2. A certificação é reconhecida em todo Brasil por atestar a qualidade e a maturidade das organizações no desenvolvimento de programas.
Segundo Marcos Gomes, presidente do Comitê gestor do MPT.Br e diretor de Tecnologia do Softexrecife, o MPT.Br é um modelo direcionado à adoção de práticas de teste que otimizam os recursos humanos e financeiros empregados na produção de software. São medidas que evitam custos com o retrabalho e possibilitam o avanço continuo da tecnologia usada.
“A iniciativa privada procura conquistar o selo para ganhar mais competitividade no mercado. Já o setor público busca a excelência tanto para o cliente interno, que são os funcionários, como para a sociedade. Por isso, ao se investir na implantação de modelos de qualidade, quem sai ganhando mesmo é a população, uma vez que a iniciativa se reflete em serviços mais modernos e eficientes”, afirma Gomes.
Ainda de acordo com ele, o TRT-PE segue uma tendência nacional em que o poder público passa a fazer adequações na área de tecnologia visando à conquista de certificações. “A maioria dos órgãos possui núcleos de informática dentro de sua estrutura e lá se cria programas para uso interno e atendimento ao público. O selo é uma forma de potencializar essa ferramenta existente dentro da organização”, destacou.
Fonte: MPT.Br
http://mpt.org.br/mpt/trt-busca-certificacao-de-qualidade-em-teste-de-so...