Publicada em 09/04/2015 às 18h13

Juízes Eduardo Câmara e Rafael Val Nogueira serão administradores regionais do Simba
Uma das mais novas ferramentas usadas para a melhoria e celeridade das execuções trabalhistas, o Simba – Sistema de Investigação de Movimentação Bancária foi tema de uma palestra promovida pela Escola Judicial na tarde desta quinta-feira (09) no edifício sede do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, no Recife. A apresentação ficou a cargo dos magistrados Eduardo Câmara e Rafael Val Nogueira, administradores regionais do sistema.
A novidade e a relevância do tema despertaram a atenção do público – formado por mais de 40 juízes e servidores. Um deles foi Antônio de Alencar Araripe Neto, diretor de Secretaria da 2ª Vara do Trabalho de Barreiros. “Vejo o Simba como mais um instrumento à disposição da Justiça do Trabalho. Quis conhecer o sistema para entender como ele pode favorecer as atividades do cotidiano”, apontou.
De acordo com Eduardo Câmara, é indiscutível o reforço que o software proporcionará à Justiça do Trabalho. “Uma das principais vantagens do Simba é que ele consegue identificar a transferência de patrimônio. Dessa forma, permitirá uma maior efetividade nas execuções trabalhistas”, comentou.
Rafael Val Nogueira destacou outras informações sobre o programa eletrônico. “À medida em que avançamos nos processos, os devedores começam a buscar outros métodos de ocultar, de blindar o patrimônio. O Simba vem então reforçar os nossos instrumentos de atuação. Ele já é muito usado para a investigação de crimes contra o sistema financeiro, a exemplo de sonegação fiscal, e agora, de modo pioneiro, a Justiça do Trabalho utilizará a tecnologia no âmbito cível”, completou o juiz, destacando que o TRT3 (MG) foi o primeiro Regional a empregar o sistema com o novo perfil.
Mais - O Simba permite de forma segura o tráfego de dados bancários entre instituições financeiras e órgãos governamentais mediante a prévia autorização judicial de afastamento de sigilo bancário. Ele foi desenvolvido pela Assessoria de Pesquisa e Análise do Ministério Público Federal, com uso predominante nas investigações de crimes contra o sistema financeiro. O acesso ao software é exclusivo por computadores interligados à rede interna da Justiça do Trabalho.
Texto: Larissa Correia
Fotos: Danilo Galvão


