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Empresas e trabalhadores do setor de vigilância chegam a acordo

A ação cautelar foi impetrada pelo Sindespe-PE , sindicato das empresas de segurança privada

Em uma audiência com mais de cinco horas de duração, realizada na quarta-feira (20), na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE), o sindicato das empresas de segurança privada e o sindicato dos vigilantes acordaram o retorno das atividades para o dia 21 de abril (quinta-feira). A greve havia sido deflagrada em 11 de abril e, dentre outras coisas, prejudicou o abastecimento de caixas eletrônicos em vários locais.

As partes não chegaram a um consenso em relação ao reajuste, porém ficou acertada a criação de uma comissão, formada por trabalhadores de cada uma das empresas - Prosegur, Brinks e Preserve - e um representante da Federação dos Trabalhadores das Empresas de Transporte de Valores e um da Confederação Nacional dos Trabalhadores de Segurança Privada, para continuar as negociações com a categoria patronal, tudo sob intermédio do Ministério Público do Trabalho em Pernambuco (MPT-PE). A primeira rodada de negociações ficou agendada para 27 de abril, na sede do MPT-PE, na Rua Quarenta e Oito.

Trabalhadores da área de vigilância e escolta armada e advogados da Sindforte-PE acompanham a audiência

A audiência foi dirigida pela presidente do Tribunal, desembargadora Gisane Barbosa de Araújo, e contou com a presença de representantes do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de Pernambuco (Sindespe/PE) e do Sindicato dos Trabalhadores Vigilantes Empregados de Empresas de Transporte de Valores e Escolta Armada do Estado de Pernambuco (Sindforte-PE), bem como do MPT-PE, na pessoa do procurador-chefe José Laízio Pinto Júnior.

O processo: O Sindespe-PE entrou com ação cautelar no TRT-PE alegando a ilegalidade da greve instaurada pelo Sindiforte-PE. Segundo os empregadores, já havia sido firmada convenção coletiva de trabalho com a categoria, com validade até fevereiro de 2017, através de outro sindicato, o Sindesvi-PE. Por discordarem do pactuado, alguns vigilantes teriam iniciado o movimento paredista sob a organização do Sindiforte-PE.

Texto: Helen Falcão

Fotos: Elysangela Freitas

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