Publicada em 17/06/2016 às 11h06

Desembargadora Gisane Barbosa de Araújo lembrou que o TJC será levado a outros países de língua portuguesa
A escola Estácio Coimbra, no bairro de Santo Amaro, recebeu, nesta quinta-feira (16), o projeto Trabalho, Justiça e Cidadania (TJC), que é coordenado pela Associação dos Magistrados do Trabalho de Pernambuco (Amatra 6), com apoio do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE). A desembargadora-presidente, Gisane Barbosa de Araújo, acompanhou as atividades ao lado da juíza Carmen Varejão Richlin, coordenadora do TJC em Pernambuco. Também estiveram presentes as juízas aposentadas Ligia Valoais e Cleide Cruz, o promotor Andre Felipe, que proferiu palestra sobre responsabilidade socioambiental, e o advogado Hugo Vitor, entre outros convidados.
A desembargadora Gisane Barbosa de Araújo destacou a importância do programa, que este ano comemora 10 anos de implantação no país. “O TJC já é tão reconhecido que será levado para outros países de língua portuguesa. É um orgulho para o TRT-PE apoiar esse programa, que tem o papel de aproximar a sociedade do Poder Judiciário e que dá aos alunos a oportunidade do congraçamento de idéias”, discursou a presidente do Regional trabalhista de Pernambuco, que cumprimentou educadores, gestores, pais e alunos presentes, além da juíza Carmem Varejão, pela dedicação ao projeto.

Estudantes participaram de um espetáculo teatral e uma apresentação musical, interpretando o Hino Nacional
“Gostaria de agradecer aos professores e dizer que é através de vocês que esse programa evolui, vocês são os multiplicadores”, declarou Carmem Varejão, elogiando as apresentações teatral e musical na escola Estácio Coimbra. A magistrada lembrou que o TJC é um projeto sem fins lucrativos, apartidário, cujo principal objetivo é formar cidadãos plenos, plantando “sementinhas” nas escolas.
A idéia de aproximar a sociedade do judiciário, no projeto Trabalho, Justiça e Cidadania, tem como pano de fundo um programa que ensina às crianças noções de ética, justiça e cidadania. Qualquer escola pode participar, mas a prioridade são as instituições públicas. Pernambuco é pioneiro neste projeto.

Juíza Carmem Varejão Richlin, coordenadora do TJC em Pernambuco, é uma entusiasta do programa
Texto: Lydia Barros
Fotos: Helen Falcão