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Digitalização de processos tombados como patrimônio histórico é discutida na Presidência do TRT-PE

A presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE), desembargadora Gisane Barbosa de Araújo, reuniu-se, na manhã desta sexta-feira (08), com Ana Cláudia Alencar (coordenadora de Digitalização da Companhia Editora de Pernambuco – CEPE), Débora Lobo (supervisora de produção e digitalização – CEPE), Sérgio Mello (secretário-Geral da Presidência), Marco Antonio Gomes dos Santos (chefe do Arquivo Geral do TRT-PE) e Marcília Gama (coordenadora do Núcleo de Gestão Documental e Memória do TRT-PE).

Reunião Marco Antonio dos Santos, Sérgio Mello, desembargadora Gisane Barbosa de Araújo, Ana Cláudia Alencar, Débora Lobo e Marcília Gama

No encontro, foi debatida a digitalização de 298 dissídios coletivos do TRT6 tombados como Patrimônio da Humanidade da UNESCO (United Nations Organization for Education, Science and Culture), arquivados no Memorial da Justiça do Trabalho. A ação decorreu do ofício TRT GP Nº 209/2016, que solicitou o apoio da Companhia para a digitalização dos processos. Marco Antonio, que gerencia a triagem dos documentos antigos de maior aporte histórico a partir do Arquivo Geral, enalteceu a celebração do convênio entre CEPE e TRT6, enfatizando a existência, na unidade, de quase 600 mil processos e 1.290 dissídios permanentes a serem digitalizados.

Para Marcília Gama, a iniciativa da Coordenação de Gestão Documental e Memória é de suma importância para a preservação da história da Justiça do Trabalho, já que permite o acesso e “possibilita que o TRT6 cumpra uma das exigências do Comitê Memória do Mundo da UNESCO, que é dar ampla divulgação ao acervo tombado”, destaca, acrescentando que, com a digitalização, será possível inserir o conteúdo de autos trabalhistas do período militar – de 1974 a 1985 – no banco de dados do “Memórias Reveladas”, do Ministério da Justiça.

A presidente parabenizou a todos pela disposição de implementar a ação, ratificando a importância da gestão da memória para a história da Justiça Trabalhista no estado, lembrando que o TRT6 foi o primeiro regional trabalhista do país a ser tombado como patrimônio da humanidade pela Unesco.

Em breve, será confeccionada uma minuta, a ser posteriormente assinada pela Presidência e CEPE, formalizando o convênio entre os dois órgãos de digitalização de processos trabalhistas históricos.

Texto e foto: Mariana Mesquita