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Especialistas defendem a integração entre a Justiça e as forças de segurança do Estado

Para Ximenes, é preciso haver mais diálogo e ações articuladas a fim de que se lide com o problema da segurança de forma preventiva
 
Presidente da Comissão de Segurança do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE), o desembargador Valdir Carvalho abriu o segundo dia do 16º Módulo Concentrado de Aperfeiçoamento de Magistrados (MCAM), na manhã desta terça-feira (18), no auditório da Superintendência do Banco do Brasil, Bairro do Recife. Participaram da mesa o chefe da divisão de planejamento e projeto da assistência do TJ-PE, capitão Wagner Ximenes, e o superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF-PE), Valcir Correia, falando sobre a importância da integração do Poder Judiciário e as forças de segurança pública.
 
Integrante da segurança do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) desde 2011, Ximenes lembrou os serviços que sua equipe presta ao Tribunal e seus magistrados - escolta, deslocamentos correicionais, - encontros de presidentes e segurança eletrônica -, ressaltando que, embora o sistema de justiça possua diversos órgãos administrativos, “ninguém resolve nada sozinho”. Para o capitão, é preciso haver mais diálogo e ações articuladas a fim de que se lide com o problema da segurança de forma preventiva.
 
Wagner Ximenes citou uma antiga “rivalidade” entre a Polícia Militar e a Polícia Civil em Pernambuco, que, segundo ele, foi sendo deixada de lado, também por força de ações normativas do Estado, para lembrar que as eventuais “incompatibildades” entre os órgãos devem ser superadas em benefício da sociedade. Nesse esforço de aproximação entre a corporação e a magistratura, o capitão trouxe à palestra um arquivo digital com todos os nomes e telefones do comando e sub-comando militar em Pernambuco, para estimular o contato entre as partes. “O lema da integração é conhecer, interagir e dispor”, afirmou.
 
Também de posse de um arquivo digital (QRCode) com nomes e telefones dos delegados e postos de atendimento da PRF para ser distribuído entre os juízes e servidores presentes à palestra, Valcir Correia reforçou a ideia de integração com o TRT6 no tocante à segurança dos juízes, com base em três eixos colaborativos:  na segurança das diligências (deslocamento dos magistrados do Juízo para o campo); na capacitação de servidores (a PRF possui um conhecimento sistematizado); e nos casos de emergência nos deslocamentos de juízes que atuam nas cidades do interior.  “Nas situações de deslocamentos, eles podem acessar a PRF”, garantiu.   
 
Pós-coffee break 
Após o intervalo da manhã, a chefe da Seção de Acessibilidade do TRT2, Daniela Kovásc, e o professor Carlos Linhares, com mediação da juíza do TRT-PE Renata Nóbrega, comandaram o painel Proteção dos Trabalhadores: acessibilidade, intolerância e diferença na sociedade contemporânea brasileira. 
 
 
À tarde, o médico Leandro Duarte de Carvalho coordenou a oficina Medicina Pericial aplicada à Justiça do Trabalho
 
 
Texto: Lydia Barros
Foto: Elysangela Freitas/Paula Barreto