Publicada em 29/05/2017 às 13h50

Dois dias dedicados ao debate da memória e preservação do Judiciário Trabalhista. O seminário Memória e Preservação. A Política da Gestão de Acervos e a Preservação da Memória: o papel do Judiciário e da Sociedade, promovido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE) em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), levou ao auditório do Ministério da Fazenda, no Bairro do Recife, especialistas no assunto para a troca de conhecimentos.
Entre os palestrantes estava a desembargadora Eneida Melo, do TRT6, que também professora doutora do Departamento de Ciências Jurídicas da UFPE e diretora regional do Fórum Nacional Permanente em Defesa da Memória da Justiça do Trabalho (Memojutra).
Responsável pelo painel de encerramento do evento, Justiça do Trabalho: entre a História e a Memória, a magistrada destacou a importância do acesso à história para a toda a sociedade. “A memória é uma das expressões de cidadania”, disse.
Outra integrante do Tribunal a falar aos participantes do seminário foi a servidora Marcília Gama, que é professora doutora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e chefe do Núcleo de Gestão Documental e Memória do TRT6.
Parceria
Quem também ministrou uma palestra no evento foi o professor doutor do Departamento de História da UFPE, Antônio Torres Montenegro. Ele contou um pouco sobre a parceria de quase uma década entre TRT6 e UFPE. “Hoje temos quase 200 mil processos do TRT6 arquivados e em bom estado de preservação.”
O encontro teve ainda a participação de representantes da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco (TJPE) e da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe).
Para encerrar o encontro com música, o coquista Mestre Galo Preto, Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco, fez uma apresentação acompanhado do seu inseparável pandeiro e da sua banda.