Publicada em 03/05/2019 às 13h59 (atualizada há 03/05/2019 - 14:05)
A Coordenadoria de Gestão Estratégica (CGE) realizou a primeira Reunião de Análise da Estratégia (RAE) do ano, na manhã desta sexta-feira (3), na sala de sessões do Pleno, para apresentar dados de desempenho do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE), no ano de 2018. Após a abertura oficial pelo presidente do TRT-PE, desembargador Valdir Carvalho, a coordenadora da CGE, Elisabete Duarte de Sousa Alves, mostrou o mapa estratégico do Tribunal, ressaltando a missão, visão, valores e objetivos institucionais almejados.
Elisabete Duarte exibiu indicadores administrativos
Elisabete fez um panorama sobre as metas relacionadas ao planejamento estratégico, comentando os 15 programas e 31 projetos desenvolvidos no Regional, dos quais 90% foram concluídos em 2018, ante 60% de 2017. Ela ainda mostrou os números relacionados aos 17 indicadores que são acompanhados pela CGE, como o índice de alcance das metas, o iGov, o índice de divulgação na mídia e o de clima organizacional, esse computado através de pesquisa com os magistrados e servidores, e que atingiu 81%, considerado um valor positivo. A gestora também comentou sobre as ações desenvolvidas para alcance das metas do Poder Judiciário, estabelecidas pelo CNJ, entre as quais a realização das correições regionais, os investimentos nos Cejuscs, as campanhas de Conciliação, e os monitoramentos de execução orçamentaria e de notícias veiculadas na mídia.
Luiz Eduardo Moura comentou índices judiciários
Em seguida, os principais indicadores da área-fim foram analisados pelo assistente do Núcleo de Estatística e Pesquisa Luiz Eduardo Moura. Dos nove índices, três não foram cumpridos, como o de conciliação, que registrou 45%, quando deveria alcançar pelo menos 52% como meta – apenas sete tribunais regionais do trabalho do país alcançaram esse indicador. Foram destaques os resultados do índice de execução (118%), de processos julgados (126%) e de redução do acervo de maiores litigantes (44%). Luiz aproveitou a oportunidade para divulgar o Observatório TRT6, iniciativa da CGE para fortalecer os processos de governança, integrando informações das bases de dados dos sistemas judiciários e administrativos, permitindo o acompanhamento, gerenciamento e análise dos dados para tomada de decisão.
Adriano Pinheiro apresentou resultados da STI
Na sequência, o diretor da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI), Adriano Pinheiro, falou dos resultados da área, demonstrando os indicadores de capacitação, orçamento, do Processo Judicial eletrônico, comunicação e governança, além do Plano Diretor de TI, segurança da informação, desenvolvimento de sistemas, pesquisas de satisfação do usuário de TI e central de atendimento.
Terezinha Pimentel expôs movimentação processual
Encerrando a reunião, a chefe do Núcleo de Estatística e Pesquisa, Terezinha Pimentel, analisou a movimentação processual no Tribunal, com destaque para a redução das ações, impactada por aspectos sociais e econômicos que influenciaram esse fluxo na Justiça do Trabalho. Em 2018, foram 68 mil novas ações no 1º Grau (uma queda de 34% em relação ao ano anterior) – panorama repetido nos tribunais do trabalho de médio porte – e 99 mil casos solucionados. A produtividade da corte pernambucana atingiu 145% na Primeira Instância e 100% no 2º Grau. Em termos de arrecadação, no ano passado, entre custos, emolumentos, contribuição previdenciária, imposto de renda e multas, foram obtidos R$ 131 milhões (um aumento de 12% comparado a 2017). E R$ 684 milhões foram pagos aos reclamantes (acréscimo de 29% ante o ano anterior). Saiba mais em www.trt6.jus.br/portal/dados-estatisticos
Dirigentes, magistrados, gestores e servidores acompanharam as apresentações
Texto: Fábio Nunes
Fotos: Iris Costa