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Getrin6 discute melhorias de funcionamento para Cerests de Pernambuco

O Grupo Interinstitucional de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Getrin6), representado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco e o Tribunal do Trabalho da 6ª Região (TRT6), reuniu-se na última quarta-feira (10) junto aos Centros de Referências Especializados em Saúde do Trabalhador (Cerests) para traçar diagnóstico de atuação das unidades regionais. O objetivo do encontro foi pensar em estratégias para garantir as ações de vigilância e saúde laborais em todo o estado. A reunião contou com os gestores do Cerest estadual e dos oito centros regionais a ele subordinados.

Na ocasião, os gestores puderam prestar contas das atividades desenvolvidas em cada região ao longo do ano, além de apresentar os problemas e dificuldades enfrentadas na gestão e planejamento do trabalho. O principal ponto destacado pelos administradores foi a dificuldade orçamentária que se dá devido à gestão do recurso enviado pelo Ministério da Saúde aos municípios sede.

Desembargador Fábio Farias, do TRT6, fala em reunião que discutiu caminhos para fortalecimento das atividades de saúde do trabalhador

De acordo com o desembargador Fábio Farias do TRT6, os recursos não estão sendo distribuídos de forma a garantir a função plena dos centros. “Cada centro de referência recebe em torno de 30 mil reais e, infelizmente, a maior parte dos municípios tem dedicado exclusivamente à gasto com pessoal. Esse dinheiro pode ser em parte destinado para pagar pessoal, mas essa não é a destinação principal, já que o foco deve ser o desenvolvimento de ações concretas para o trabalhador nas regiões”, disse o desembargador.

Com o objetivo de garantir a correta aplicação dos recursos, o MPT vai pedir informações ao Ministério da Saúde. “Vamos solicitar do Ministério da Saúde e dos gestores das finanças nos municípios, os relatórios dos gastos destinados aos centros”, disse a procuradora do MPT Gabriela Maciel, à frente das discussões pelo órgão. O Getrin6 tem se colocado à disposição para assessorar o trabalho realizado pelos centros.

“A gente não pode esquecer que nesse universo de 200 milhões de brasileiros, cerca de 80 milhões são de trabalhadores e que esses trabalhadores se acidentam e adoecem no trabalho. Ter uma fragilidade desses centros de referências em saúde do trabalhador é uma das piores coisas que podem acontecer para a saúde pública no Brasil”, completou o desembargador Fábio Farias.

Cerest

O papel dos Cerests regionais é dar suporte a toda a rede de abrangência no que se refere à saúde do trabalhador. Os centros auxiliam os municípios e atendem todos os níveis de saúde, desde o nível menor, uma unidade básica de saúde à um hospital de maior complexidade, orientados os profissionais para que seja feita a devida correlação do adoecimento com a prática laboral, gerando notificações e desenvolvendo atividades preventivas.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MPT em Pernambuco