Publicada em 10/03/2021 às 11h05
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) promoveu webinário para o lançamento do Programa Justiça 4.0 junto aos Tribunais Regionais do Trabalho do país, bem como para a assinatura do termo de cooperação técnica entre o Conselho e a Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente. A reunião virtual aconteceu na tarde desta terça-feira (9), com abertura do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, no canal do YouTube no CNJ.
O ministro-presidente explicou que a iniciativa visa a atender as expectativas do novo tempo, caracterizado pela presença do digital e da interconectividade. “Estamos aqui fazendo essa parceria com os Tribunais do Trabalho no afã de cumprir a nossa missão, que é lutar pela vida dos brasileiros que sofrem e lutar pela esperança daqueles que tentam viver”, afirmou.
O Programa Justiça 4.0 é um conjunto de projetos com o objetivo de utilizar sistemas tecnológicos e a inteligência artificial em prol de um Judiciário mais efetivo e célere. Busca-se uniformizar as ferramentas digitais utilizadas pelos Tribunais do país e evoluir esses sistemas de forma colaborativa.
São ações, por exemplo, para permitir que as atividades processuais sejam executadas integralmente por meio eletrônico, sem a necessidade de práticas presenciais. Ou para usar a inteligência artificial para desafogar os Tribunais dos serviços repetitivos.
A proposta inicial do CNJ é fazer um diagnóstico nos Tribunais, identificando quesitos como os sistemas já utilizados e a infraestrutura de tecnologia da informação existente. Depois, paulatinamente, começar a implantação do Programa e a capacitação dos magistrados e servidores.
Mais detalhes sobre o assunto foram explicados em uma reunião on-line, com cerca de 190 pessoas, através da ferramenta de videoconferência Cisco Webex. Participaram desta apresentação: o presidente do Colégio de Presidentes e Corregedores de TRTs (Coleprecor), o corregedor e vice-presidente do TRT da 13ª Região, Leonardo Trajano; os juízes auxiliares da Presidência do CNJ Dayse Starling, Marcus Lívio Gomes, Dorotheo Barbosa, Fábio Porto, Ana Aguiar e Alexandre Libonati; e o diretor do Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação do CNJ, Thiago Vieira.
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Texto: Helen Falcão