Publicada em 08/07/2022 às 13h17
A tarde de quinta-feira (7/7) foi de informação e música na Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da Sexta Região, que realizou a primeira edição do EJ6 Arte&Cultura. O evento começou com a palestra do juiz Fábio Furtado, que falou sobre Os efeitos da pandemia na relação de trabalho artística. O magistrado narrou as dificuldades enfrentadas pelos artistas durante o período de isolamento e as soluções encontradas para adaptarem seus trabalhos à realidade imposta, como, por exemplo, as lives realizadas.
Para encerrar o encontro, teve show do SaGRAMA, grupo com 27 anos de estrada e que tem no currículo trabalhos como a trilha sonora original do filme “O Auto da Compadecida”. Na apresentação, músicas regionais e juninas, além, claro, da interpretação audiovisual de Guel Arraes para a obra de Ariano Suassuna.
Confira o álbum de fotos do evento.
O clima de São João tomou conta do espaço, com um pout-pourri de canções de Luiz Gonzaga, e levou os presentes a cantarem e dançarem junto com a banda. E como praticamente tudo nessa terra, a apresentação terminou em frevo. Foi fácil perceber que o povo está com saudade do carnaval. O auditório foi transformado em salão, fechando o evento com a certeza de que o objetivo de fortalecimento da cultura nordestina foi alcançado.
A apresentação teve o apoio da Astra6, AmatraVI e Centro Cultural Paulo Cabral de Melo. Prestigiaram o encontro as desembargadoras Nise Pedroso, vice-presidente no exercício da presidência, Eneida Melo, Eduardo Pugliesi, diretor da EJud-6 e Maria do Socorro Emerenciano, vice-diretora. A coordenadora-geral da Escola, juíza Wiviane Souza, também esteve presente, assim como magistrados e servidores desta Corte.
EJ6 Arte&Cultura
O projeto EJ6 Arte&Cultura tem como objetivo sensibilizar servidores e magistrados do TRT-6 sobre a importância do fortalecimento da cultura, da difusão do patrimônio artístico e cultural do Nordeste brasileiro e da preservação da memória de tradições populares nacionais, valorizando e impulsionando o conhecimento das dificuldades por que passa a classe artística não só num contexto de exceção, como a pandemia, mas também de forma geral.
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Texto: Léo machado / Fotos: Roberta Mariz