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TRT-6 mira no futuro e aposta na energia limpa

O Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região avançou na instalação de placas de captação de energia solar em prédios de suas unidades administrativas e judiciárias. Com isso, chega ao final de 2022 produzindo cerca de 37% de toda a energia elétrica que usa. A meta é atingir 100% em 2023. Desde 2021, quando iniciou a implantação, foram investidos mais de R$ 1 milhão. A expectativa é de que o investimento feito seja compensado em 30 meses.

Ao longo do ano de 2022, foram contempladas as varas de Caruaru, Garanhuns, Nazaré da Mata, Pesqueira, Petrolina, Limoeiro, Vitória de Santo Antão (Vara e Arquivo-Geral), Barreiros, Carpina, Ipojuca, Palmares, Paulista, Ribeirão e edifício-sede do TRT-6. De acordo com o cronograma, em 2023 vão ser beneficiadas as varas do Cabo, Igarassu, Goiana, Olinda e, no Recife, a Secretaria de Tecnologia da Informação e a Escola Judicial. Com isso, o TRT6 passará a produzir grande parte da energia que utiliza.

Meta da presidente do TRT-6, desembargadora Maria Clara Saboya (biênio 2021/2023), a geração de energia solar traz muitos benefícios. A magistrada, no entanto, destaca dois dos mais importantes: “Como ela é uma fonte de energia limpa e renovável, contribui muito com a questão climática. Além disso, a redução dos custos para os cofres públicos é enorme”. O processo de implantação da energia solar no TRT-6, no entanto, começou na gestão do desembargador Valdir Carvalho, com a instalação das células fotovoltaicas nas varas de Araripina, Salgueiro e Serra Talhada.   

Coordenadora de Planejamento Físico do TRT-6 (CPLAN), Ana Luiza Marinho avalia que o primeiro desafio do setor, responsável pela gerência do projeto, foi mapear os imóveis do TRT-6 adequados para receberem as células fotovoltaicas. Na análise foram descartados os prédios alugados e aqueles que por suas características não são propícios à instalação dos painéis. Paralelamente, a CPLAN cuidou dos processos licitatórios e definiu um calendário que permitisse a efetiva fiscalização das obras, priorizando a otimização das diárias dos servidores em deslocamento. Ana Luiza menciona o empenho de todos os integrantes da CPLAN e a dedicação de Durval Soares, engenheiro elétrico da unidade, atitudes que permitiram o desenho e a execução do projeto num tempo muito curto e por uma equipe relativamente pequena. 

Economia - Um comparativo entre a despesa geral de energia de um mês anterior com um posterior à implantação do sistema de captação fotovoltaica mostra bem a economia que o TRT-6 já começa a fazer. Em novembro de 2021, o Regional pagou R$ 316.433,97 de energia elétrica. Já em novembro de 2022 a despesa caiu para R$ 237.791,72, o que representa uma economia de cerca de R$ 80 mil (ou 25%). Os números são ainda mais significativos  porque no período houve um aumento de 18,97% nas tarifas. 

Se forem contabilizados apenas os valores das contas de luz das unidades em que já estão instaladas as placas solares, o número é ainda mais impactante. No Fórum de Petrolina, por exemplo, a última conta antes da instalação, em abril de 2022, foi de R$ 7.055,08. Com a energia solar, em setembro de 2022, foi de apenas R$ 92,84, o que significa uma redução de gastos de 98,6%.

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Matéria de teor meramente informativo, sendo permitida reprodução mediante citação da fonte
Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6)
Coordenadoria de Comunicação Social (CCS)
imprensa[at]trt6.jus[dot]br
Texto: Eugenio Jerônimo