Publicada em 25/08/2023 às 16h39 (atualizada há 26/08/2023 - 10:42)
Fabrício Carpinejar durante palestra de encerramento.
Com cinco dias de intensa e variada programação – 21 a 25/8 –, a 11ª Jornada Institucional, promovida pela Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, chegou ao fim nesta sexta-feira (25/8).
O programa do último dia foi aberto com a palestra Metas do CNJ, realizada por Renan Cartaxo, servidor do TRT-13. Em sua explanação, o palestrante detalhou as metas específicas para a Justiça do Trabalho, explicando os três elementos básicos que as norteiam: objetivo, valor e prazo.
Renan Cartaxo fala sobre metas estabelecidas para o Judiciário
Na sequência, tiveram início as atividades de natureza artística, em consonância com o pensamento da Ejud-6 de que as apresentações no campo das artes são ações formativas.
Primeiro se apresentou a Companhia Fiandeiros de Teatro, com o e espetáculo Vozes do Recife. Na encenação, o grupo reúne poemas de Ascenso Ferreira, João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira, entre outros poetas, além de músicas do carnaval do Recife.
Companhia Fiandeiros de Teatro encena espetáculo Vozes do Recife
Antes de apresentar o palestrante Fabrício Carpinejar, que fez o encerramento 11ª Jornada Institucional, o diretor da Escola Judicial, desembargador Eduardo Pugliesi, agradeceu ao trabalho cooperativo desenvolvido por toda a equipe da Ejud-6 no planejamento e na execução do evento. Ele destacou que esta edição da Jornada foi a de programação mais plural e democrática, fruto da sugestão de várias pessoas, contemplando uma diversidade de temas de significativo interesse da magistratura. O desembargador finalizou agradecendo a participação efetiva de magistrados e magistradas. “Tenho orgulho de pertencer a um tribunal onde juízes e juízas se capacitam constantemente”, disse.
Depois, encerrando a 11ª Jornada Institucional, o escritor e palestrante Fabrício Carpinejar, proferiu a palestra “Que ninguém mais seja invisível: a transformação do olhar pela ternura”. Ele defendeu a ideia de que as pessoas não podem esquecer do autocuidado, nem da autoestima, como fatores para uma vida equilibrada e feliz. Também falou sobre os riscos para a convivência familiar de não se adotar em casa o mesmo comportamento solícito e a linguagem gentil que se usa no ambiente de trabalho. “Não podemos alegar falta de tempo para quem mais se dedica a gente”, pontuou.
O palestrante também alertou para o perigo de se cair em duas prisões da mente: a culpa por fatos do passado e a ansiedade pelo que há de vir. “Viver dói, permanecer no presente é doloroso, por isso nos retiramos para o passado ou para o futuro”, alertou. Ele disse ainda que “Devemos nos concentrar num único objetivo para estarmos inteiros”.
Por fim, o palestrante questionou: “Economizamos tempo para dar a quem?” E sugeriu que se aproveite o tempo, mesmo os intervalos livres que julgamos pequenos.
Veja mais fotos da 11ª Jornada.
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Texto: Eugenio Jerônimo Foto: Roberta Mariz