O auditório da Escola de Magistratura de Pernambuco (Esmape), no Recife, foi o palco para encerramento do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania (TJC), edição do ano de 2023. No evento de culminância, realizado dia 20/10, as alunas e os alunos que participaram das fases locais do TJC revelaram os conteúdos aprendidos e compartilharam os novos conhecimentos com professores e professoras, magistrados e magistradas, advogados e advogadas, bem como com pessoas convidadas.

A abertura solene foi feita pelo presidente da Amatra VI, Rafael Val, e pela coordenadora do TJC, Carmen Richlin, que prestaram homenagem ao juiz de Direito Paulo Torres – assassinado dias antes em Jaboatão dos Guararapes –, pedindo um minuto de silêncio. O presidente da associação dos magistrados destacou a alegria da entidade em promover uma atividade tão relevante na difusão do conhecimento e de cidadania a jovens estudantes. Já antecipando 2024, prometeu empenhar-se para que no próximo ano o TJC chegue a um número ainda maior de escolas.

O desembargador Ivan Valença, que representou a presidente do TRT6, Nise Pedrosa, falou de sua gratidão pela oportunidade de intercâmbio de conhecimento com os jovens participantes do TJC. “Vocês não são o futuro do nosso país. Vocês são o presente, estão construindo uma história de cidadania que os levarão a novos caminhos. Aproveitem”, disse.

Aliando conhecimento científico e cultura, o Hino Nacional foi executado pela Banda e pelo coral do Colégio da Polícia Militar de Pernambuco (CPMPE). Ainda no campo musical, o jovem Kaíke José, aluno do 8º do CPMPE, mostrou seu talento com canções da música popular brasileira, tocadas ao teclado.

As atrações culturais incluíram a dança, que teve duas apresentações. O Grupo “Fulores do Palco”, da Escola EREM Beberibe, com “Mulher Rendeira”, e a passista Gisele Ambrósio, que dançou números de frevo, levando a plateia ao delírio.

Concurso – A temática do ciclo de 2023 foi “TJC e a Justiça do Trabalho: direitos se conquistam com educação”. O programa atendeu seis escolas no Recife, as quais participaram do concurso que premiou as produções dos estudantes e das estudantes. O prêmio subdividiu-se nas categorias texto escrito (tira ou tirinha) e videoarte. A escolha se deu por meio de votação de jurados e juradas convidados e convidadas.

Texto escrito (tira ou tirinha)

Escola Monsenhor Francisco Salles (1º lugar); Escola João Barbosa (2º lugar).

Videoarte

EREF Erundina Negreiros de Araújo (1º lugar); EREF Motta e Albuquerque (2º lugar).

Coordenadora do TJC em Pernambuco, a juíza Carmen Richlin sublinhou o percurso do projeto, iniciado pela Anamatra em 2004, com realização anual, desde 2005 em Pernambuco, tendo atendido milhares de alunos e alunas. Na ocasião, a juíza agradeceu a todos que contribuem para o êxito do programa. Por fim, leu uma mensagem enviada pela presidente da Anamatra, Luciana Conforti, parabenizando o evento.

Estiveram presentes à culminância, representando a Amatra VI, a diretora de Direitos Humanos e Cidadania, Mariana Milet; a secretária-geral Patrícia Trajano; e o juiz Pedro Henrique Barreto Menezes (Conselho Fiscal). Ainda, a desembargadora Carmen Vieira; a procuradora do trabalho Elizabete Veiga; e o advogado Hugo Vitor (OAB/PE e AATP/PE) e a advogada Helenita Leoni Soares.

A Secretaria de Educação e Esportes foi representada pelo o gerente da GRE Recife Norte, Yuri Souza e Silva, o qual deixou uma mensagem motivacional aos estudantes e às estudantes, ressaltando a importância da educação para a construção da cidadania, sendo importante o desenvolvimento do TJC nesse processo. Também presentes, as educadoras Waldilma Santana, Mary Ruth e Constantino Melo, além de gestores, gestoras e professores e professoras das escolas participantes.

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Texto: Eugenio Jerônimo (Com informações da Assessoria de Comunicação da Amatra VI / Foto: Roberta Mariz