Publicada em 20/11/2023 às 10h11 (atualizada há 20/11/2023 - 10:34)
O Conselho Nacional de Justiça, reforçando o compromisso com as políticas de promoção da igualdade de gênero e combate à violência doméstica, lança nesta segunda-feira (20/11), a edição de 2023 da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher. Neste ano, a ação se unirá à iniciativa desenvolvida pelo CNJ e pelo Supremo Tribunal Federal, que tem por título Cartoons contra a Violência.
As ações destacam a urgência do engajamento de toda a sociedade no combate à violência contra as mulheres. Para intensificar as iniciativas de conscientização dos órgãos do Poder Judiciário e da sociedade em geral, o CNJ lança as duas campanhas nesta segunda-feira (20/11), Dia da Consciência Negra, especialmente porque as mulheres negras são as principais vítimas de violências sexuais e de feminicídios.
A campanha Cartoons contra a Violência foi lançada pelo presidente do CNJ e do STF, ministro Luís Roberto Barroso, no dia 4 de outubro, e tem o objetivo de dar visibilidade à questão e colocá-la no centro do debate público, por meio do trabalho de dezenas de cartunistas e do apoio de diversos veículos de comunicação brasileiros. O projeto conta com a parceria da Associação Brasileira de Agências de Publicidade e da Leo Burnett TM.
Já os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher busca sensibilizar a sociedade e o Poder Judiciário sobre o tema, incluindo uma agenda com seminários, debates e iniciativas culturais. A campanha do CNJ é inspirada na ação global intitulada 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher, iniciada em 1991, para homenagear três irmãs submetidas a uma série de violências na República Dominicana.
Com as duas campanhas, o CNJ convida os tribunais brasileiros a atuarem juntos para desenvolver projetos e programas que ampliem a percepção sobre os variados cenários da violência de gênero contra meninas e mulheres. As ações, a se originarem a partir da contextualização das vulnerabilidades, devem estar alinhadas com a Política Judiciária Nacional de enfrentamento à Violência contra as Mulheres para assegurar a superação dos altos índices de violência.
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Texto: Fábio Nunes / Fonte/Imagem: CNJ