A Seção de Sustentabilidade, Acessibilidade e Inclusão e o Subcomitê de Acessibilidade e Inclusão do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região realizaram, na tarde da segunda-feira (4/12), na sala de sessões do Pleno, a roda de conversa “Narrativas Vivas da Trajetória da Pessoa com Deficiência: do desenvolvimento da autonomia ao protagonismo profissional”. O evento celebrou duas importantes datas: o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência (3/12) e o Dia da Acessibilidade (5/12).

O objetivo do encontro foi ampliar a conscientização sobre as experiências, desafios e conquistas das pessoas com deficiência (PcDs), destacando histórias inspiradoras de desenvolvimento da autonomia e protagonismo profissional. Na ocasião, uma magistrada do Regional, servidoras e servidores expuseram o cotidiano da convivência pessoal ou de familiares com PcDs.

O desembargador do Trabalho Ruy Salathiel de Albuquerque e Mello Ventura fez a abertura do encontro, elogiando o TRT-6 pela promoção de recentes iniciativas que buscam apoiar e promover a inclusão e a acessibilidade na instituição. “Ao abraçar essas causas, estamos contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária”, pontuou. Por fim, parabenizou a atuação de todos que integram o Subcomitê de Acessibilidade e Inclusão, desejando uma boa jornada naquela tarde.

Com mediação da assistente social do TRT-6 Marina Célia Moraes, a roda de conversa proporcionou que os participantes expusessem, de forma descontraída, sincera e emocionada, suas histórias de resiliência, conquistas e superação. Contribuíram com depoimentos: Patrícia Teixeira de Freitas – servidora do TRT-6, mãe do adolescente João Guilherme (diagnosticado com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade); Camila Augusta Cabral – juíza da reserva técnica do Tribunal, mãe de Daniel (que é autista); Arthur da Costa Cabral – cadeirante, servidor do TRT-6, e atual chefe da Seção de Magistrados; Izabelle Mendonça Pessoa Vasconcelos – servidora, assistente de gabinete, mãe da garotinha Bella (portadora da Trissomia do Cromossomo 21); Alexandre Lima Barbosa – oficial de Justiça, lotado em Jaboatão, virou PcD após complicações cirúrgicas no joelho; Cândida Rosa Barreto – oficiala de Justiça da Capital, depois do tratamento para a cura do câncer de mama, tendo realizado uma mastectomia total e esvaziamento axilar, adquiriu uma deficiência no braço direito; Denis de Almeida Bandeira – pessoa com deficiência nos membros superiores, tem 42 anos e escolheu tomar posse no TRT-6 em junho, após aprovação em seis diferentes concursos; e André Felipe Alves – também oficial de Justiça do TRT-6, falou de sua experiência como pai de uma garotinha, portadora da Trissomia do Cromossomo 21 (Síndrome de Down).

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Texto: Gutemberg Soares / Foto: Jéssica Marques