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Palestra “Mulheres: Força, Resiliência e Resistência” lota a sala do Pleno do TRT-6

O Subcomitê de Incentivo à Participação Institucional Feminina e a Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região promoveram, nesta quinta-feira (7/3), a palestra "Mulheres: Força, Resistência e Resiliência", com a participação da juíza do Tribunal de Justiça de Pernambuco Eunice Prado, da professora da Universidade Federal de Pernambuco Antonella Galindo e da advogada e vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil / Pernambuco, Ingrid Zanella. 

O evento em homenagem às mulheres faz parte da campanha “Dona de Mim”. A palestra lotou a sala de sessões do Tribunal Pleno e foi aberta ao público. O encerramento contou com a apresentação do grupo Vozes Mulheres do TRT-6, de composição plural, reunindo magistradas, servidoras e terceirizadas.

A mesa de abertura foi composta pela presidente do TRT-6 e coordenadora do Subcomitê de Incentivo à Participação Institucional Feminina, desembargadora Nise Pedroso Lins de Sousa; pela vice-coordenadora do referido Subcomitê, juíza Roberta Corrêa de Araújo, e pela coordenadora da Ejud-6, juíza Wiviane Souza. Também estiveram presentes o vice-presidente e o corregedor do TRT-6, na ordem, os desembargadores Sergio Torres Teixeira e Fábio André de Farias, além do vice-diretor da Ejud-6, no exercício da direção, desembargador Ivan de Souza Valença Alves, e outras autoridades federais, estaduais e municipais, servidoras, servidores e grande público.


Paridade de Gênero no Judiciário e na sociedade 

As palestras da juíza Eunice Prado e da advogada Ingrid Zanella falaram, sobretudo, sobre a realidade da representatividade da participação feminina no Estado e na sociedade, em especial, o quanto ainda falta a se conquistar. Para elas, apesar do amparo legal e constitucional que já existe há anos, regulamentações legislativas mais específicas ainda necessitam ser aprovadas para que esses direitos sejam efetivados no dia a dia da sociedade.

A juíza Eunice Prado destacou que o TRT-6 foi um dos primeiros tribunais a implementar um painel digital com informações sobre paridade de gênero e tem um dos melhores índices do Brasil: “a Justiça do Trabalho faz algo essencial na busca da paridade de gênero real”.

Informou que “O Movimento Pela Paridade de Gênero no Âmbito do Poder Judiciário foi criado em agosto de 2023, e, em dezembro do mesmo ano, foi criado o Repositório Nacional de Mulheres Juristas, que elenca mulheres de destacado saber nos mais variados assuntos, para palestras e participações nas diversas Escolas Judiciais em todo o país. E a luta continua”.

A advogada Ingrid Zanella fez questão de assinalar que, apesar de serem a maioria do eleitorado brasileiro, existem proporcionalmente muito poucas mulheres ocupando os cargos de decisão e participando da formulação de estratégias e políticas públicas, o que limita o alcance e o sucesso destas. A representatividade precisa deixar de ser um conceito abstrato e se tornar uma prática da sociedade.


Mulheres trans, sororidade e empatia 

A professora Antonella Galindo palestrou sobre Direito Discriminatório, Feminismo e Misoginia. Ressaltou que não só as mulheres, mas também (e talvez mais importante) os homens necessitam participar e tomar conhecimento de discussões relacionadas a esses temas, pois todos devem buscar o fim da discriminação que as mulheres sofrem, notadamente as mulheres trans, que além de todas as dificuldades que ainda envolvem ser mulher, tem de lidar com o preconceito homofóbico.

“O dia 8 de Março é dia de pensar nos avanços e também nos retrocessos da luta pelos direitos de todas as mulheres. É preciso pensar os preconceitos e discriminações (lgbtfóbicas, as específicas contra mulheres negras, dentre outras) e problematizar questões sobre a misoginia, a mais antiga forma de discriminação, que acontece desde os primórdios da humanidade (...) a lgbtobia e a homofobia, por exemplo, são filhas da misoginia” .  

Demonstrando a conexão real entre esses preconceitos e seus efeitos, a palestrante destacou a sororidade natural e a empatia que muitas mulheres cisgênero demonstraram naturalmente durante episódios de preconceito contra mulheres trans e ressaltou que todas as mulheres estão juntas na valorização do feminino na nossa sociedade.


Álbum de Fotos 
 

Matéria de teor meramente informativo, sendo permitida sua reprodução mediante citação da fonte.
Coordenadoria de Comunicação Social (CCS)
Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6)
imprensa[at]trt6.jus[dot]br
Texto:Silvio Britto / Fotos: Roberta Mariz / Arte: Iasminne Oliveira