Publicada em 14/11/2025 às 12h03 (atualizada há 14/11/2025 - 12:03)

O corregedor do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, desembargador Paulo Alcântara, acompanhado da secretária da Corregedoria Regional, Renata Maria Pessôa Maranhão de Lima, da assessora-chefe de Gabinete, Nadja Cristina Freitas de Holanda, e demais integrantes da equipe, realizou, no dia 4/11, correição ordinária presencial nas 1ª, 2ª e 3ª Varas do Trabalho de Caruaru, unidades que compõem a Secretaria Conjunta, bem como no Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas do 1º Grau de Jurisdição (Cejusc-Caruaru).
Participam da correição: da 1ª Vara do Trabalho, a juíza titular, Ilka Eliane de Souza Tavares; da 2ª Vara do Trabalho, o juiz titular, Armando da Cunha Rabelo Neto; da 3ª Vara do Trabalho, a juíza titular, Kátia Keitiane da Rocha Porter. A juíza substituta Liliane Mendonça de Moraes Souza também participou da correição.
Da Secretaria Conjunta, participaram: o diretor de Integração, Henrique Beça Gibson; o diretor de Conhecimento, José Flávio Araújo de Farias; o diretor de Execução, Manuel Moésio Malaquias da Cruz; a chefe da Divisão de Atendimento e Administração, Renata Valença Torres de Lima; e demais servidores/as que compõem as Unidades.
Observou-se que as três Varas cumpriram todas as metas fixadas pelo Conselho Nacional de Justiça para o ano de 2024, bem como destacou-se que a Secretaria Conjunta de Caruaru, no período de referência de 1º/10/24 a 30/09, alcançou o quantitativo de 941 sentenças líquidas, o que corresponde ao percentual de 72,95%.
Destacaram-se os seguintes prazos processuais, alcançados pela Secretaria Conjunta de Caruaru, eis que estão abaixo das médias nacional, do TRT-6 e da região Agreste:
- 134 dias do ajuizamento da ação até a prolação de sentença;
- 55 dias a partir do ajuizamento da ação até a realização da 1ª audiência;
- 21 dias a partir da conclusão até a prolação da sentença;
- 569 dias do início ao encerramento da etapa de execução; e
- 858 dias o ajuizamento da ação até o arquivamento definitivo.
Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas - No tocante ao Cejusc de Caruaru, participaram da reunião o juiz coordenador do Centro, Armando da Cunha Rabelo Neto, a juíza supervisora substituta do Cejusc, Liliane Mendonça de Moraes Souza, o chefe de divisão, Allan Cavalcante Bezerra da Silva, além de demais servidores/as lotados/as na unidade e na Corregedoria.
Por ocasião da Correição, foi dito, pelo chefe do Centro, que “as audiências de conciliação e ratificação de acordos são designadas em no máximo 5 dias da chegada ao Cejusc, caso não apresentem pendências. No caso das audiências iniciais, em que não há indícios de possibilidade de conciliação e que representam a grande maioria dos processos remetidos, os processos aguardam até 15 dias para serem pautados, e essa espera é estratégica, em respeito ao princípio da eficiência, pois favorece a formação de pautas estratégicas: o acúmulo gerado nesse prazo possibilita que sejam feitas pautas inteiras com identidade de reclamados ou de escritórios de advocacia, otimizando o trabalho dos conciliadores”.
Destacou-se que no período compreendido entre as datas 1º/10/2024 a 30/9, a unidade realizou 5.354 audiências, e que a média de conciliações entre outubro a dezembro de 2024 foi de 49,74%, e no período de janeiro a setembro de 2025 ficou em 54,60%. Registrou-se, ademais, que, no período entre outubro de 2024 e setembro de 2025, foram remetidos 6.102 processos ao Cejusc de Caruaru e devolvidos às varas 5.730.
Constatou-se, por fim, que no período correicionado (setembro de 2024 a setembro 2025) foi conciliado o valor total de R$32.442.772,08.

Após a leitura da ata, o desembargador-corregedor deu início à reunião de correição da Secretaria Conjunta e do Cejusc de Caruaru destacando a sua alegria com o retorno do juiz Armando da Cunha Rabelo Neto à titularidade da 2ª Vara. Ressaltou ser juiz de carreira há mais de 36 anos, de modo que defende a valorização da 1ª instância, preocupando-se com as condições de trabalho dos juízes e juízas, servidores e servidoras.
Expôs o papel de cooperação da Corregedoria, manifestando a relevância da efetividade da execução, como também do Projeto Garimpo. Ressaltou que sua gestão tem buscado estudar ferramentas a serem disponibilizadas às Varas, com o fim de auxiliar na liquidação das sentenças, bem como na atualização de cálculos trabalhistas. Discorreu sobre o trabalho que desenvolve junto à Polícia Judicial, afirmando que um dos papeis desta é assegurar aos juízes/as e servidores/as um ambiente seguro e tranquilo.
Versou, ainda, sobre seu trabalho no Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. Neste particular, procedeu à entrega do Cordel “Tráfico de Pessoas e Patamar Civilizatório - Numa época não passada” à equipe e falou a respeito do seu projeto de realizar audiências públicas no sertão do estado, abordando o tema Tráfico de pessoas. Ao final de sua fala, parabenizou os diretores pelos trabalhos exitosos da Secretaria Conjunta e do Cejusc.
Troca de experiências - Em seguida, a juíza do trabalho titular da 1ª VT, Ilka Eliane de Souza Tavares, proferiu elogios à equipe da Secretaria Conjunta pelo desempenho, ressaltando que a implementação deste modelo de gestão tornou o trabalho de todos/as mais suave. Agradeceu também a parceria da juíza substituta Camila Pimentel de Oliveira Ferreira.
Por seu turno, a juíza titular da 3ª Vara, Kátia Keitiane da Rocha, ratificou as palavras da juíza titular, agradecendo toda a equipe pelo zelo e empenho com o serviço público. Destacou que na Secretaria Conjunta todos os trabalhos são distribuídos e diluídos, de forma que se sente menos o peso do serviço. Manifestou sua gratidão ao diretor Henrique Beça, que a acompanha desde a sua titularidade, bem como aos demais diretores da SC. Finalizou afirmando que a jurisdição de Caruaru é uma das mais pesadas do Estado e, a despeito do grande volume, ainda assim é um local muito bom de trabalhar.
O juiz titular da 2ª VT, Armando da Cunha Rabelo Neto, registrou sua felicidade por estar de volta ao trabalho e por encontrar a Vara tão organizada, desejando que na próxima Correição possa ter contribuído mais para o bom desempenho da Unidade. Afirmou que a experiência da Secretaria Conjunta de Caruaru é muito exitosa, não somente pela concepção do projeto em si, mas notadamente pela equipe que a compõe. Manifestou agradecimentos ao pessoal da Corregedoria pelo empenho e apoio preventivo às Unidades da jurisdição.
A juíza substituta da Unidade, Pollyanna Nunes Araújo disse que chegou no início do ano e que a experiência na SC foi muito boa, ressaltando que neste formato se destaca a expertise dos servidores e o trabalho é bastante exitoso. Mencionou que nunca havia trabalhado com sentença líquida e que agora consegue presenciar quando o processo finda. Realçou que a equipe de Caruaru é diferenciada e estão todos de parabéns, porque as coisas realmente funcionam na Secretaria Conjunta. Agradeceu a recepção dos magistrados, como também à servidora que a acompanha nas audiências.
A juíza substituta da 3ª VT, Liliane Mendonça de Moraes Souza, renovou os elogios quanto ao exitoso projeto da Secretaria Conjunta, registrando ainda a importância que o aumento do zoneamento em Caruaru trouxe para o desempenho alcançado. Declarou que as juízas fixadas, Pollyanna Nunes e Camila Pimentel, além da juíza substituta Suellen Sampaio, chegaram para somar e se integraram muito bem com a equipe. Destacou que todos/as se ajudam como grupo e que o trabalho no formato de secretaria conjunta é bem mais prazeroso.
O servidor Eurico Barcelos dos Santos registrou a alegria de participar da Secretaria Conjunta e de ter desistido de se aposentar, bem como de poder presenciar o êxito no serviço público.
O diretor José Flávio Araújo de Farias agradeceu à Corregedoria pela condução dos trabalhos. Em nome de todos os/as servidores/as da Secretaria Conjunta registrou a alegria pelo retorno do juiz Armando. Destacou que o apoio dos/as magistrados/as é um fator de grande importância para o sucesso do projeto da Secretaria Conjunta, e que é uma satisfação ver os números e o êxito do trabalho realizado durante todo o ano. Acrescentou que todos/as da equipe participam com ideias, desafios e que hoje não se enxergam mais em uma única Vara, concluindo que, de fato, a experiência conjunta é uma realização gratificante.
O diretor Henrique Beça Gibson ratificou o que os/as magistrados/as falaram, reiterando o grande volume de serviço na jurisdição de Caruaru, notadamente em razão do significativo aumento do número de processos distribuídos neste ano, de modo que precisam trabalhar muito, incluindo o Cejusc, para manter o desempenho e os números. Ao final, disse que o grande segredo de conseguirem realizar um bom trabalho é o ambiente sadio que permeia a Secretaria Conjunta.
O corregedor reuniu-se ainda com advogados/as atuantes no município, representados especialmente pela vice-presidente da OAB, Subseção de Caruaru, Lúcia Cardozo, também estando presentes a vice-presidente da Comissão de Direito do Trabalho, Ana Carla Mota e a secretária da referida comissão, Júlia Santos; bem como os conselheiros da OAB Caruaru, Marcos Alves e Bertony Vasconcelos. Na ocasião, os/as advogados/as pleitearam ao corregedor, dentre outras questões, a instalação da 4ª Vara do Trabalho de Caruaru, em razão do significativo aumento da demanda na jurisdição.
Encerrados os trabalhos, o corregedor regional agradeceu a acolhida e a colaboração prestada pelas/os servidoras/es das Varas.
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